No post sobre a vitória contra o ABC, falei da dificuldade do Paraná em conseguir criar uma jogada baseada mais no talento do que na eficiência. Ontem, em Araraquara, essa jogada apareceu. O passe de Wellington para Gleidson fazer o cruzamento em que Jonnathans mandou a bola para a própria rede (mas o juiz deu o gol para Giancarlo) foi espetacular. Lance de abrir DVD e ser ensinado aos garotos das categorias de base.
Quando encontra espaço, Wellington faz a diferença. É mais um destes casos de jogador que vive o seu melhor momento quando a maioria já começa a mirar a curva descendente da carreira. Seu currículo é cheio de passagens curtas, sempre voltando ao Atlético, onde iniciava as temporadas e logo era emprestado. Wellington completa 29 anos daqui a alguns dias e é, hoje, talvez o único jogador indispensável ao Paraná. Basta lembrar que o pior momento do time na Série B foi aquele em que o seu camisa 10 esteve afastado por contusão.
Sua presença em campo propicia situações como a de ontem. Mesmo em um jogo em que o Paraná não foi bem, consegue tirar uma bola da cartola para transformar uma derrota em empate. Wellington não é craque. Mas é quem mais influenciará a chance de acesso do Tricolor. Aí está o passe para Gleidson que não me deixa mentir.
*****
O Bola no Corpo está no Twitter e no Facebook. Siga, curta, recomende.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia