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Renan Oliveira, meia do coritiba

No início do ano, ao defender as alterações no elenco, Felipe Ximenes disse que o Coritiba estava ficando com um time mais jovem e mais rápido. Marcelo Oliveira tem falado da necessidade de poupar jogadores, rodar o elenco. Como mostrou a Adri Brum na Gazeta de ontem, resquício da temporada passada, quando o time começou voando, mas chegou ao meio do ano com vários jogadores machucados, muitos com lesões musculares – Davi, Pereira, Marcos Aurélio, Léo Gago etc.

Marcelo Oliveira tem rodado o time já desde cedo. Sábado, contra o Iraty, escalou Jonas como titular, tirou Pereira para escalar Demerson, sacou Júnior Urso e pôs Tcheco. Trocou peças, testou jogadores, poupou outros, experimentou uma nova forma de atuar.

A estratégia será repetida amanhã, contra o Paranavaí. Duas mudanças são banais. Jackson volta a ocupar a lateral direita, Pereira reassume a posição na zaga ao lado de Emerson. A novidade mesmo está no meio-campo, com Renan Oliveira no lugar Lincoln.

Lincoln foge do perfil “time mais novo e mais veloz” apregoado por Ximenes. Veio para ser o articulador que Davi nem sempre conseguia ser e o ponto de equilíbrio que o Coxa não teve quando a água esquentava. Mas Lincoln tem 32 anos, não aguenta jogar todas as partidas, principalmente em início de temporada. É só ver o jogo contra o Corinthians-PR. Lincoln foi o melhor nos 30 primeiros minutos, depois morreu. Precisa de um descanso agora e naturalmente terá fôlego para aguentar mais tempo em campo.

O substituto será Renan Oliveira, destaque da goleada sobre o Azulão. Individualmente, Renan terá a chance de mostrar que é capaz de fazer em 90 minutos o mesmo que fez nos 27 minutos que Marcelo Oliveira lhe deu no sábado. É apenas o segundo passo em um processo que ainda exigirá uma boa série de jogos e atuações convincentes em duelos mais duros – no Paranaense, só o Atletiba atende esse parâmetro.

Coletivamente, o Coritiba muda a maneira de jogar. Renan é mais rápido do que Lincoln, carrega mais a bola do que ele. o Coxa se aproxima mais da formatação do primeiro semestre do ano passado, quando Davi, Rafinha e Marcos Aurélio se alternavam na aproximação ao ataque. Renan fará o papel de Marcos Aurélio. E Tcheco, mais atrás, será o Léo Gago, o responsável por armar o time, arriscar lançamentos. É um modelo que deu certo ano passado, os personagens são quase os mesmos e tende a funcionar amanhã também.

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