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A conquista do primeiro turno – com direito a vaga em uma final que só acontece se o Atlético permitir – é apenas um dos pontos a serem comemorados pelos rubro-negros.

Em menos de dois meses de trabalho, JR Carrasco conseguiu resgatar o DNA ofensivo, com ataque constante em velocidade, marca registrada do Atlético que nos últimos anos foi sendo sufocada pela bola parada – primeiro de Netinho, depois de Paulo Baier. Recuperou alguns garotos da base como Marcelo (fritado na promoção desordenada dos vice-campeões da Copinha-2009), Bruno Furlan (emprestado para o futebol georgiano) e Ricardinho (exilado no FC Dallas por longos anos). Apostou e teve bom retorno de meninos como Pablo, Rodolfo e Harrison. Soube como tirar o máximo de um Manoel que voltou a ficar totalmente concentrado no Atlético.

O Atlético está mais adiante do que poderia se imaginar no começo do ano. É inegável que já há uma boa base para a sequência da temporada. Tão inegável quanto a necessidade de reforços.

De quem chegou para o time principal e já jogou, Ligüera está aprovado, mas a deficiência de Renan Teixeira fica evidente mesmo com o baixo nível técnico do Estadual. Falta um lateral-direito (que pode até ser Adriano, que ainda não estreou); falta um zagueiro, pois Gustavo deve ir embora logo; falta mais um bom volante; falta um atacante para revezar com Bruno Mineiro; falta um goleiro para disputar posição com Rodolfo. E, principalmente, ainda falta gente de experiência para dar suporte a um elenco muito novo.

A diretoria tem se movimentado no mercado, está atenta aos destaques dos outros estaduais. Somente se acertar a mão nas contratações o Atlético poderá terminar o ano exatamente como está terminando este domingo: comemorando.

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