A primeira derrota do Paraná em casa, na Série B, deve ser analisada com equilíbrio. Não se pode tratá-la com desespero nem fazer com que sirva de motivo para desmotivar a torcida. Mas também não dá para entrar na turma do oba-oba e simplesmente ignorar o resultado, como se fosse algo menor. O menosprezo aos pequenos tropeços pavimentou o caminho do Tricolor às trevas nos últimos anos. Há recados claros passados pelo 1 a 0 de ontem à noite. Identificá-los e entendê-los vai fazer o Paraná seguir na briga pelo acesso até o fim do campeonato.
O Paraná já mostrou que sabe como vencer. Com toque de bola, solidez defensiva e a transformação das poucas oportunidades criadas em gol. Ontem, o toque de bola falhou. A Ponte Preta congestionou o meio-campo e, com menos espaço, o Tricolor trocou menos passes com precisão.
Sem a bola no pé, permitiu à Ponte estar mais tempo perto do gol. Sem a bola no pé, o Paraná chegou menos ao gol adversário – embora tenha chegado com perigo sempre que Rone Dias apareceu no jogo. Com a Ponte mais perto da sua área, teve de manter a atenção máxima na marcação por mais tempo. No momento em que a defesa se desligou um pouco, Renatinho pegou a bola e decidiu o jogo.
Ainda houve um pênalti claro para a Macaca logo depois, não dado pelo árbitro. Mas é bom que se diga que Jean Pierre Gonçalves Lima também errou na expulsão de Leandro Castan.
É impossível atravessar uma campanha inteira sem perder pontos em casa. Mas é sintomático que o Paraná tenha enroscado exatamente nos dois primeiros colocados do campeonato. Mostra que o Tricolor, hoje, está abaixo de Ponte e Portuguesa. Briga pelas duas últimas vagas. Ainda receberá na Vila todos os outros times que estão entre os dez primeiros colocados. Situação confortável por marcar para a Vila jogos tão decisivos, mas de alerta por impor ao Tricolor a vitória.
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Roberto Fonseca tem problemas para escalar o time que enfrenta o São Caetano. Faltam zagueiros no Tricolor. Ter um elenco grande o suficiente para cobrir desfalques sem obrigar o técnico ao improviso e uma base que lhe oferece jogadores prontos na hora do aperto faz a diferença para definir quem sobe.
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Mais de 9 mil paranistas estiveram na Vila Capanema (uso 9.045, não 9.885 como base, pois nessa massa não pagante há gente que está no estádio a trabalho, não para torcer, como policiais e imprensa). Quem foi pela primeira vez não deve se abater com a derrota. O Paraná precisará de você até o fim. Nove mil torcedores no estádio por jogo deve se tornar algo tão comum a ponto de não ser mais relevante mencionar esse público.
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Já passou da hora de o Paraná abrir o bolso e instalar o sistema de identificação de torcedores. Essa gambiarra de limitar a capacidade a 9.999 torcedores pega mal para o clube.
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Hoje está sendo feito um tuitaço contra os desmandos de Ricardo Teixeira à frente da presidência da CBF e do Comitê Organizador da Copa-2014. Este blog apoia a iniciativa e convida, gentilmente, os usuários do Twitter a inserir a hashtag #ForaRicardoTeixeira nos seus tweets do dia.
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