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Acompanhei praticamente toda a entrevista coletiva do Ricardinho pelo streaming da Ó TV. Falo um pouco mais dela amanhã, na coluna da Gazeta do Povo impressa (postarei no blog), mas vou adiantar o serviço tratando de um ponto específico.

Ricardinho pediu a união da torcida em torno do Paraná. Falou diretamente com o torcedor de arquibancada, que há anos não umedece os fundilhos no concreto da Vila, e com o torcedor empresário que nunca mais fez um cheque ao portador destinado ao Paraná Clube. O discurso é válido, mas discordo.

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A atual diretoria paranista é do grupo que afundou o clube. Então, antes do cobrar do torcedor, melhor dar alguma esperança concreta, que precisa ser mais do que contratar um antigo ídolo para ser treinador. Injusto? Desculpem-me, mas é o preço compatível com o buraco em que essa gente enfiou o Tricolor.

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O assunto foi levantado durante a coletiva: qual será o nome de Ricardinho como treinador. A decisão, claro, é totalmente dele e caberá a nós apenas respeitá-la. Mas torço profundamente para que ele não troque Ricardinho por Ricardo Pozzi, Ricardinho Pozzi, Ricardo Rodrigues ou qualquer outra variação com seu nome completo, Ricardo Luiz Rodrigues Pozzi.

Discordo desta mania que jogador tem de querer ter nome e sobrenome quando vira treinador. Silas virou Paulo Silas. Bonamigo virou Paulo Bonamigo. Falcão virou Paulo Roberto Falcão. Gallo virou Alexandre Gallo. Dunga ainda continuou Dunga por aqui, mas lá fora era Carlos Dunga. Horrível.

Parece que os novos treinadores acham que apelido não impõe respeito, que para ser chefe precisa ter nome, sobrenome, terno, gravata e poxetu. Se fosse simples assim…

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