Macuglia
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Um ponto. Essa é a conta que o Paraná deve levar na cabeça para o jogo do próximo sábado, contra o Bragantino, na Vila Capanema. Um empate e o Paraná será, na pior das hipóteses, o 16º colocado, com a mesma pontuação, porém uma vitória a mais que o primeiro dos rebaixados.

Chegar à última rodada correndo risco de rebaixamento diz muito do que foi o 2011 paranista. Em poucos momentos o Tricolor esteve com a cabeça no mesmo lugar que o seu “corpo”.

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O Campeonato Paranaense, como sempre, foi transformado em um campo de testes ilimitados, em que é permitido perder tempo com um bando de pernas de pau sem que o clube pague por isso. Pagou com um rebaixamento que, mesmo revertido no tribunal, fica como a maior vergonha da história do Paraná.

Na Série B, o medo do vexame logo foi substituído pela euforia com um time que deu a impressão de que poderia subir. E que, a partir de um determinado momento, agiu como se tivesse a certeza do acesso. Foi o início da derrocada tricolor, atenuada, mas não interrompida, pela chegada de Guilherme Macuglia.

O treinador pôs o Paraná em velocidade de cruzeiro para mais um pouso tranquilo na Série B. A eleição e a vitória sobre o Guarani reforçaram esse clima e 2012 passou a ser hoje. Cambará renovou, Silvio falou que volta para o Londrina, Giancarlo e Brinner entraram na mira de outros clubes, a mala-preta veio à tona com ares de única motivação para as duas rodadas finais. Em resumo: o Paraná se deu férias sem ter direito a isso.

Sinceramente, não acredito no rebaixamento. Menos pelo Paraná, que realmente pode ser derrotado pelo Bragantino, ainda vivo na disputa pelo acesso. Mais por Icasa, São Caetano e ASA, respectivamente contra Portuguesa, Criciúma e Vitória, saírem, os três, vencedores na rodada. Mas em um ano em que o Paraná insistiu em olhar sempre para o nada, sem perceber que havia um caminho cheio de pedras a percorrer, sofrer até o último jogo deve ser encarado como a chance de tirar uma lição necessária.

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