Alex e Zezinho: atuações antagônicas dos camisas 10.
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Atletiba #355 encerrado, visto e devidamente digerido por todos, vamos aos pitacos do dia seguinte sobre o clássico.

– Mais uma vez o Atlético se sentiu mais à vontade para jogar no Boqueirão. A diferença foi menor, por isso o 2 a 2 ao invés do 3 a 1 do dia 21 de abril. Mas por volume de jogo, o Atlético esteve mais perto da vitória;

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– Desculpem-me o lugar comum, mas o gramado é ruim para todo mundo. Algumas declarações do lado do Coritiba dão a impressão de que o Coxa tem um time de bailarinos e o Atlético, de brucutus. Menos. O bom gramado do Couto Pereira favorece inclusive quem gosta de contra-atacar, caso do Atlético;

– Sim, imagino um Atlético de contra-ataque mesmo precisando da vitória. Se for campeão empatando ou depois de jogar para empatar, periga o Coritiba dar a volta olímpica sob vaias;

– Rafinha agitou o clássico durante a semana, reclamou da falta de luz e do gramado depois dele. Nos 90 minutos, onde deveria ter dado alguma resposta, não deu. Jogou menos que no Atletiba anterior;

– Bacana a iniciativa de Edivaldo Elias da Silva antes de a bola rolar. Chamou Rafinha e Crislan para promover a paz entre os dois. Deu o recado de que não toleraria excessos;

– A arbitragem, aliás, foi boa. O único senão foi não ter visto o soco de Escudero em Crislan, passível de vermelho direito;

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– O que mais Escudero precisa fazer para ficar claro que ele não é jogador para o Coritiba?;

– Zezinho usou demais o cotovelo no jogo. Foi bem amarelado pelo lance com Alex. Foram as manchas de mais uma grande atuação do camisa 10 do Atlético. Em um time que corre tanto, ninguém pensa o jogo como Zezinho;

– Hernani foi o segundo melhor do Atlético. Fez um primeiro tempo ruim, mas voou no segundo. Cortesia do desastrado ajuste de marcação feito por Marquinhos Santos no intervalo. Um arranjo que durou 15 minutos, mas foi o suficiente para colocar Hernani no jogo e estabelecer o momento de maior desequilíbrio na partida;

– Relembrando. Sob o pretexto de evitar que Hernani e Coutinho jogassem nas costas dos laterais, Willian recuou para uma linha de três zagueiros com Leandro Almeida e Chico – Patric reconstituía o setor sem a bola. À frente, três marcaçõesd individuais: Gil em Coutinho, Robinho em Zezinho e Sérgio Manoel em Hernani. A movimentação rápida do Atlético deu um nó no um contra um do Coritiba;

– Arthur Bernardes também fez sua barbeiragem. Logo após a virada, pôs cinco jogadores na defesa e chamou o Coritiba pra cima. Ainda assim, levou o gol de empate com a defesa aberta;

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– Geraldo tem graves deficiências técnicas, mas é iluminado;

– Alex fez o seu pior jogo na volta ao Coritiba. O segundo pior foi o Atletiba anterior. O gramado atrapalha Alex, Renan Foguinho marcou bem demais outra vez. Mas um jogador com o talento de Alex não pode se entregar da maneira que foi ontem;

– Não achei que Marquinhos Santos teria coragem de tirar Alex do time. Teve;

– Robinho foi o cara do Coritiba. Deu o passe para os dois gols e para as outras duas melhores chances do Coxa, a tentativa de drible de Alex sobre Santos e o tapa de Deivid defendido pelo camisa 1 atleticano;

– Como disse o Guilherme de Paula, a defesa de Santos nos pés de Alex valeu por um gol;

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– Vanderlei deu sorte de o cabeceio de Hernani ter entrado na gaveta. O guapo coxa-branca não fez esforço nenhum para tentar buscar a bola. Pelo jeito gastou toda a energia fritando Patric no primeiro gol;

– Deivid jogou como centroavante. E foi muito bem;

– Léo engoliu Rafinha;

– Só uma vitória contundente no domingo evitará que o Coritiba seja um campeão constrangido;

– O título que o Atlético menos fez questão de ganhar pode ser um dos mais marcantes e espetaculares da história do clube;

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– Marquinhos Santos é o cara certo para comandar o Coritiba no Brasileiro?