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Rafinha faz falta ao tentar passar pela marcação

Segundo jogo da temporada e já é possível começar a formar algumas ideias sobre o 2012 do Coritiba. A primeira é: Rafinha não está para brincadeira.

A partir da ponta direita, ele construiu a vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians Paranaense, com seu repertório de dribles, toques rápidos e tabelas. A partir dali, não apenas por ali. Rafinha fez boas jogadas pelo meio, caiu em alguns momentos pela esquerda, veio buscar a bola no meio quando ela demorava a aparecer no ataque. Só não marcou um gol porque Colombo cumpriu o seu dever ao defender o chute que encerrou a ótima tabela entre Rafinha e Marcel.

Rafinha foi o melhor de um Coritiba melhor que o da estreia, especialmente no primeiro tempo. Lincoln foi o melhor no terço inicial da partida. Armou o jogo. Não como uma peça centralizada, que distribui passes longos. Mas se aproximando dos atacantes para descobrir espaços vazios e aparecendo na área para finalizar. Foi premiado com um belo gol de rebote, facilitado pela ingênua marcação do Corinthians, que o deixou livre na meia-lua. (Parênteses necessário: o melhor lançamento do jogo foi de Pereira, que bateu uma bola de 50 metros para Rafinha na outra lateral do campo)

Com Lincoln e Rafinha bem, o jogo do Coritiba fluiu. Jackson e Lucas Mendes subiram mais, então a saída de bola, um problema da estreia, foi corrigida. Davi ficou abaixo dos companheiros de meio-campo, mas não comprometeu. E com tanta gente se apresentando, Marcel entrou no jogo. Meteu bola na trave, obrigou Colombo a trabalhar, preocupou os zagueiros. Mas isso foi o primeiro tempo, que acabou 1 a 0, embora pudesse ter acabado 3 a 0, porque o Corinthians só se defendeu.

No segundo tempo a mesa virou. Lincoln cansou, Davi sumiu e Rafinha sozinho era um perigo, mas era um só. Com menos gente para marcar, o Corinthians foi para cima. Criou boas jogadas, assustou Vanderlei e chegou a merecer o empate.

O perigo foi quebrado pelas substituições de Marcelo Oliveira. Com Renan Oliveira e Everton Costa voltou a ser um jogo de 11 contra 11. Tcheco refinou a saída de bola. E Lucas Mendes – a quem eu tanto critico aqui, mas que vinha bem na defesa – decidiu o jogo lá na frente. Tentou uma vez, ao sofrer o pênalti que Marcel mandou no terceiro anel. Depois, fez o cruzamento preciso para Marcel, de cabeça, fazer o segundo gol. O Tanque não merecia ir para casa sem balançar a rede. E o Coritiba, apesar da oscilação no início do segundo tempo, não merecia deixar de vencer o Timãozinho.

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