Quarta rodada encerrada e o PR14 é uma festa caipira (com todo o respeito). Maringá, Rio Branco, J. Malucelli, Londrina e Operário puxam a fila, para aí sim aparecer o Coritiba. Paraná e Atlético estão na faixa de classificação para o grupo da morte. Isso em uma semana de Atletiba, com apenas seis rodadas pela frente depois do clássico. Uma das vantagens de ter um campeonato curto. Então, mãos à obra para o nosso giro da rodada.
0 Ataque do Paraná
Sim, senhores, a linha de frente do Paraná está novamente “bem posicionada” no Rodada Bola no Corpo. Continua faltando aproximação entre as peças ofensivas e a chegada de Giancarlo, em um primeiro momento, não acrescentou nada. E pelo histórico de Giancarlo, pouco provável que acrescente.
1 Lio Evaristo
Um dos maiores andarilhos do futebol paranaense deve, em breve, botar mais um time do estado no currículo. O time do Arapongas é fraco. Conseguiu perder para o igualmente fraco Prudentópolis. Ambos são os favoritos a jogar o Acesso em 2015.
2 Neilson
O vice-artilheiro do Paranaense-2014 perdeu o caminho do gol. Em quatro rodadas, não balançou a rede nenhuma vez. Sua substituição por Alexandre Oliveira antes dos 15 minutos do segundo tempo já virou um clássico nas partidas do Londrina.
3 Londrina em casa
Por um desses mistérios da tabela padrão Nasa do Campeonato Paranaense, o Londrina ganhou três jogos como mandante nas quatro primeiras rodadas. E jogou essa vantagem no lixo. Fez apenas quatro pontos e agora precisará de um bom desempenho como visitante para fechar a primeira fase bem colocado.
4 Popularidade de sofá
Confesso ter ficado impressionado com a elevada popularidade do Campeonato Paranaense, indicado em levantamento da Paraná Pesquisas. Espanto que só aumenta com uma passada de olho pelos borderôs do fim de semana, com o maior público não chegando a 6 mil torcedores. Ou seja, o povo curte o Estadual, mas ir até o estádio assistir aos jogos já é pedir demais.
5 5.720 pagantes no Willie Davids
Por falar em público, fiquei decepcionado com a presença do torcedor no Willie Davids. Ok, foi o maior público da rodada, tinha Curíntia na TV aberta, Choque Rei no pague-pra-ver, um calor de desmaiar Batista na moleira, mas a campanha da Zebra merecia mais gente apoiando in loco.
6 Cabixi
O time que tem Spice, Grilo e Sorbara só poderia mesmo conseguir a primeira vitória por obra de Cabixi. O Tusquinha conta a saga do artilheiro. Nasceu em Rondônia, passou no Mato Grosso e agora está em Prudentópolis, enriquecendo a mais rica escalação do PR14. E não nos esqueçamos: o Prude é o time dos dois treinadores.
7 Mosquito
Um dos nomes mais comentados da base brasileira nos últimos anos — pelo futebol e pelas polêmicas envolvendo seus empresários –, Mosquito estreou em grande estilo no Atlético. Sua movimentação ajudou a abrir a defesa do Rio Branco no segundo tempo e o golaço de fora da área deu esperança de empate a um time que contou com boas atuações de Otávio, Mário Sérgio e Crislan.
8 Sandro Forner
Mais uma vez o Jotinha apresenta um time arrumado, capaz de fazer ótima campanha no Estadual. Mérito de Sandro Forner, técnico jovem, atualizado e com ótimo olho para garimpar jovens talentos. Já está na hora de receber uma chance maior no estado.
9 Ataque aéreo do Maringá
Para quem gosta de jogo aéreo, os gols do Maringá sobre o Arapongas são obra de arte. O primeiro, após cobrança de escanteio. O segundo, com lançamento longo, casquinha na entrada da área e finalização de dentro dela. O terceiro, cruzamento da direita em jogada de bola rolando. Resultado natural para quem tem dois especialistas no banco de reservas: o técnico Claudemir Sturion, ex-lateral-direito, e o auxiliar Claudinho, ex-centroavante.
10 Atletiba
A classificação é ruim, faltam as estrelas do time principal, dificilmente a Vila estará lotada para o duelo dos Sub-23. Ok. Mas é Atletiba. E ao menos por uma semana, o Campeonato Paranaense ganhará sentido.
Os prêmios da rodada
Um abraço para o contexto (de melhor frase)
“O caminho está sendo trilhado, ele não é só de flores, é de bolhas também. Vamos curar as bolhas para depois buscar as flores”
MIlton Mendes, técnico do Paraná e filósofo, perto de ter o seu trabalho enfeitado com flores — em formato de uma bela coroa.
Minha planilha que não falha (de estatística inútil)
3 empates. O Operário está invicto e é o quinto colocado. Como isso? Empatando três jogos e ganhando o outro. Sina herdada do ano passado, quando o Fantasma empatou 9 em 22 partidas na primeira fase. (Estatística emprestada do Tusquinha)
Vai com Deus, guri (de personagem que pode pegar um Penha)
Anderson Bartola. Não! Não falo do jogador, mas do nome. Era Bartola. Aí o Coritiba veio com uma frescura de Anderson Costa. E agora chegou a um meio-termo, Anderson Bartola, que não vai demorar a cair em desuso e ficar como Bartola, um nome daqueles que o futebol precisa. #freebartola #porumfutebolcommaisbartolaemenosdiegomauricio
Vai ganhar o motorrádio (de craque da rodada)
Jonathan Fumaça. O atacante do Rio Branco justificou o apelido e não deu descanso à defesa do Atlético. Completou sua obra com um golaço.
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