Todos somos cúmplices da escalação de Adílson Batista para enfrentar o Flamengo. A saída de um volante, um descanso para Paulo Baier, a entrada de Mádson e a formação de uma dupla de atacante com um jogador veloz e outro de referência foram soluções apontadas nas últimas semanas pela torcida e pela imprensa. Não estou querendo dizer que Adílson sucumbiu à pressão externa, definitivamente este não é o estilo dele. Mas alguns erros no Atlético estavam tão evidentes que podiam ser vistos por quem acompanha o time de fora e mais ainda por quem está lá todos os dias.
O Atlético hoje tem um time com começo meio e fim. O jogo em velocidade de Madson e Branquinho é benvindo para enfrentar um meio-campo que, na prática, tem apenas um marcador, Willians. Renato Abreu e Botinelli até ajudam, mas não é muito a deles. Se o Atlético levar a bola rapidamente da defesa ao ataque, tem chance de pegar o meio-campo flamenguista aberto.
Guerrón terá companhia no ataque. Poderá jogar como se consagrou na LDU, correndo pela direita, infernizando o lateral. Particularmente, já dei baixa no Guerrón. Pelo tempo que ele está na Baixada, já dá para dizer que deu errado. A diretoria havia chegado a conclusão similar, pensou em negociá-lo, mas coisa não andou (A Nadja Mauad explica direitinho).
Já que ficou, Guerrón precisa reagir imediatamente. O Atlético não pode esperar mais para começar a vencer no Brasileiro.
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Dia desses o Napoleão de Almeida fez uma constatação interessante no tuíter. Não há um frenesi pela ida do Ronaldinho Gaúcho a Curitiba. Os seis meses dele no Brasil deixaram evidente que hoje ele é um jogador comum apenas com lampejos do craque que já foi. Nem é o jogador mais perigoso do Flamengo.
Se for para Adilson escolher alguém para marcar individualmente, faz mais sentido escolher Thiago Neves, o verdadeiro craque do time, ou Botinelli, um típico armador argentino. Ronaldinho merece todo o respeito. Mas, pelo histórico recente, para-lo será o menor dos problemas.
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