• Carregando...

Empatar com o Internacional no Beira-Rio sempre é um ótimo negócio. Especialmente este Inter bem arrumado por Dorival Júnior, dos times que hoje estão fora da zona de classificação à Libertadores, o mais forte candidato a fechar o campeonato com uma das vagas no torneio sul-americano. O 1 a 1 merece ser comemorado por isso e pela semana que o Coritiba tem pela frente. Recebe Cruzeiro, sai com o Ceará. Se vencer os dois jogos, no mínimo cola no G-4.

Já escrevi algumas vezes do quanto o rendimento de Leandro Donizete influencia o desempenho do Coxa. Em poucos jogos isso ficou tão evidente como no de hoje. Leandro Donizete, sempre elétrico desde a subida ao gramado, entrou desligado e falhou feio no primeiro minuto, perdendo a bola para Damião cruzar e Oscar marcar.

Aqui, por sinal, vale o mesmo que eu escrevi sobre o Paraná. Levar gol logo de cara é sinal de que o time entrou desligado e desmonta qualquer esquema armado no vestiário. O Coritiba sentiu o golpe. Tomou o segundo gol, de Damião, bem anulado. O camisa 9 do Inter ainda mandou uma bola na trave e bateu outra raspando o poste direito de Vanderlei. Essa, aliás, originária de um erro de passe de Leandro Donizete. O 1 a 0 ficou barato.

O retorno do Coritiba para o segundo tempo foi totalmente diferente. Emerson, ligadíssimo, enfiou a cabeça na falta cobrada por Marcos Aurélio e empatou. A partir dali o Coxa pôde colocar em prática a sua proposta. Ficou mais atrás, com Leandro Donizete, Willian e Tcheco formando um cinturão à frente da defesa, tentando arrumar alguma coisa nos contra-ataques.

A porção defensiva da estratégia deu certo porque Leandro Donizete voltou ao normal, foi excelente na marcação – Willian também foi ótimo. E também porque Vanderlei esteve inspiradíssimo. Fez grandes defesas, a melhor delas no pênalti cobrado por Kléber. (Pênalti, para mim, muito bem marcado. Achei que Damião matou no limite entre o peito e o ombro e foi visível Vanderlei derrubando o camisa 9. Sandro Meira Ricci foi bem neste lance e no jogo de uma maneira geral, sem marcar um monte de faltinha)

A metade ofensiva da estratégia coxa-branca fracassou porque os três jogadores mais avançados não estiveram bem. Marcos Aurélio foi decisivo para o gol, mas parou por aí. Rafinha foi excepcional defensivamente, mas atacou pouco. E Bill… Bem, Bill jogou o suficiente para deixar claro que Leandro Damião é muito, mas muito melhor do que ele. Bill só não perde a posição porque Leonardo está machucado e Caio Vinícius ainda não usou os minutos que tem jogado para torná-lo um objeto de desejo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]