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O Paraná precisa do pé esquerdo de Wellington calibrado

No início da semana, ninguém teria dúvida em apontar o Guarani, vice-campeão paulista, como favorito à Série B. Pode até ser que o Bugre feche o ano entre os quatro primeiros, mas hoje o Guarani estreia na Segundona como um time perfeitamente “batível” e o adversário o Paraná.

Ao longo da semana, Vadão perdeu Ewerton Páscoa (volante, para o Santos) e está na iminência de perder a dupla de zaga Neto e Domingos. Fumugalli está fora e Fabinho, também lesionado, é outro desfalque provável. Ou seja, exceção ao bom meia Danilo Sacramento, o melhor do Guarani no Paulistão não joga esta tarde, na Vila Capanema. E cabe ao Paraná explorar essas ausências. Como?

Ricardinho trocou os gordinhos Nilson e Douglas pelos rápidos Luisinho e Arthur. A movimentação da nova dupla de ataque é o melhor veneno para a lenta e desentrosada zaga bugrina, com Rodrigo Arroz e André Leone.

O ataque funcionará bem na proporção que o meio-campo trabalhar corretamente. A composição será, no papel, menos faceira que a dos últimos jogos. Ricardo Conceição é um volante mais clássico, pegador, daqueles para vigiar o principal armador adversário (no caso, Danilo Sacramento). Packer e Cambará devem fazer dupla função e Wellington será o responsável direto por fazer a bola chegar no ataque. Ano passado, o Tricolor ganhou pontos preciosos a partir do pé esquerdo do Sideshow Bob.

Mesmo remendado, o Guarani merece cuidado. Já mencionei duas vezes Danilo Sacramento. Lembro do Willian Favoni em uma Ponte Preta que eliminou o Coritiba de uma Copa São Paulo de três, quatro anos atrás. Volante de bom domínio e passe de bola, aparece bem para finalizar. Atenção a ele. E mesmo que Fabinho não jogue, seu substituto, Clebinho, é perigoso. Baixinho e muito rápido, é certeza de problemas para os laterais paranistas. Ele fez o gol que salvou o Botafogo de Ribeirão do rebaixamento no Paulista, além de nas horas vagas trabalhar como cabeleireiro dos colegas de time.

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Falei abaixo que o Atlético tem obrigação de subir. A do Paraná é não cair. Claro, seria maravilhoso ver os dois subirem, mas o Tricolor ainda aspira cuidados. O clube está se reerguendo e somente com o tempo sentiremos o impacto das duas competições simultâneas no rendimento do time na Série B. Subir este ano é possível, mas ainda soa como sonho. A realidade paranista é fazer um campanha sem sustos este ano e obter o acesso em 2013.

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