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Olá, amigos. Fiquei fora do ar nos últimos dias pois viajei para uma festa da família e mal mantive contato com o computador – apenas para aprender a dar nó de gravata. Agora, com a vida laboral devidamente em dia, volto a ligar o motor do blog. Para começar, a parte da coluna de hoje, na Gazeta impressa, em que falo de Paraná x Criciúma. Lá no pé, mais uns pitacos sobre o jogo de logo mais, na Vila Capanema.


Guilherme Macuglia

Impossível o paranista não soltar um suspiro saudoso ao olhar para o jogo de hoje, contra o Criciúma. Um turno atrás o Tigre foi o adversário no momento mais especial do Paraná nesta Série B. A vitória por 2 a 1 quebrou uma invencibilidade de 14 meses dos catarinenses no Heriberto Hülse, levou o Tricolor para a terceira posição e deixou a liderança ao alcance das mãos. Era vencer a Ponte Preta na rodada seguinte, na Vila Capanema, contar com uma derrota da Portuguesa e o time chegaria ao primeiro lugar.

Todos se lembram do que aconteceu. O Paraná perdeu o jogo para a Ponte e, a partir dali, perdeu o lugar no G4, o técnico, a chance real de voltar a jogar a Primeira Divisão já em 2011. Mas ficou a referência do Criciúma, do time que, mesmo sem grandes estrelas e investimentos, parecia ter encontrado a combinação perfeita para chegar ao acesso.

E o Paraná daquele momento nem é tão diferente do atual. Dos 14 jogadores usados por Roberto Fonseca naquela tarde de julho, apenas dois não estão mais no Tricolor: Júlio César e Júnior Urso. E Júnior Urso só foi embora porque quis. Roberto Fonseca também deixou o clube, demitido. Fora isso, são as mesmas peças, o que reforça a impressão de que fora do normal foi a arrancada inicial, não o desempenho atual.

Agora o Paraná está a sete pontos tanto do acesso quanto do rebaixamento. Não deve terminar a competição nem no G4 nem no Z4, embora o resultado hoje vá, inegavelmente, fazer todos recorrerem à calculadora. O meio da tabela é do tamanho do elenco que o Tricolor tem em mãos. Mas a torcida merece ver uma grande apresentação para ter uma lembrança mais fresca do auge tricolor na Série B.

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A imprensa catarinense trata o jogo de hoje como a última cartada do Criciúma para voltar à briga pelo acesso. O Tigre é o nono colocado, a seis pontos do G4. Um ponto e uma posição acima do Paraná. Assim como para o Tricolor, subir é muito mais um sonho do que uma possibilidade para o Tigre.

Márcio Goiano vem com um time fechado, pensando primeiro em não perder. São três volantes – Jackson, Mateus e Baracka – e um armador, Guilherme. A proposta é clara: marcar forte e contar com os lançamentos de Guilherme, que fez boa Série C pelo Brasil de Pelotas, para Thiago Silvy (ex-Coritiba) e Scwhenck (ex-Figueirense e Botafogo), um centroavante grosso, mas chato e perigoso.

Com tantos jogadores no meio, o caminho mais indicado para o Paraná é atacar pelos lados. Guilherme Macuglia cogita escalar Lima e Gleidson pela esquerda, Ricardinho e Marquinho pela direita. Duas boas duplas, ambas capazes de fazer a bola chegar em Giancarlo.

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