Fonseca prevê dificuldade contra a Ponte Preta terça-feira na Vila
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A maior virtude do Paraná é a simplicidade. Observe as partidas do Tricolor. Não há momento de desespero nem virtuosismo desnecessário. O time joga com precisão alemã. Toma a bola na defesa e sai trocando passes pacientemente, até chegar no ataque. Perde a bola, todos marcam. Há dribles, mas nunca para fazer unicamente a fama do driblador – esse opção foi despachado na bagagem de Kelvin para Portugal. Se alguém dribla é para o ataque, buscando o gol ou para abrir espaço ao companheiro. O resultado está na classificação: o Paraná em terceiro, com 23 pontos. Se mantiver o aproveitamento até o fim, sobe e briga a valer pelo título.

A partida de hoje, contra a vice-líder Ponte Preta, é decisiva para medir a ambição paranista. A Macaca joga com um esquema similar ao do Paraná. São três volantes e um armador com liberdade de movimentação, Renatinho. No ataque, Ricardo Jesus é a referência e Ricardinho cai pelos lados. A chave para anular a Ponte é marcar bem Renatinho, missão para Júnior Urso.

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Quando a bola estiver nos pés do Tricolor, o melhor é jogá-la para a área. Dos 14 gols sofridos pelos campineiros, 10 foram a partir de cruzamentos. Bola no primeiro pau é o drama da Macaca. Sete gols saíram a partir da cabeceios desta região, o atalho perfeito para mais uma vitória paranista.

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