Vilson descarta Fernandinho e deseja renovar com Marcelo Oliveira

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Circulou há pouco pelo tuíter o rumor de que Fernandinho, atacante com pouco espaço no São Paulo, poderia ser emprestado ao Coritiba. Passei a mão no celular e liguei para o Vilson Ribeiro de Andrade. Tirei essa dúvida e aproveitei para fazer outras perguntas, especialmente sobre Marcelo Oliveira. Segue o resumo da conversa.

Fernandinho
Sem chance. Vilson disse que não há interesse no jogador e que ele tampouco foi oferecido, seja pelo São Paulo, seja por algum empresário.

De qualquer forma, o Vilson disse ser complicado sair qualquer negócio entre Coritiba e São Paulo, dada a a relação ruim entre os clubes. “Há um histórico longo”, afirmou o dirigente, que mencionou a saída conturbada de Marlos e Carlinhos Paraíba para o São Paulo (ambos assinaram pré-contrato com o clube paulista quando ainda eram jogadores do Coxa) e a posição antagônica Clube dos 13 como parte deste histórico – o Coritiba foi um dos primeiros a fechar com a Rede Globo, enquanto o São Paulo foi um dos últimos a abandonar o C13.

A Nadja Mauad acrescentou que o São Paulo não gostou de o Coritiba ter dado suporte ao Rafinha na ação em que o jogador se desvinculou do clube paulista e prorrogou seu contrato com o Coxa (aí, implicância estranha, já que o São Paulo nunca deu a menor chance para Rafinha jogar). Essa rusga fez, inclusive, o São Paulo negociar o atacante Hernane com o Paraná e não com o Coritiba.

Se hoje é inviável uma negociação entre Coritiba e São Paulo, não dá para dizer que será assim também no futuro. “Futebol não é como ex-mulher, que você briga e não quer nem mais ver”, brincou o Vilson. Ou seja, se pra frente surgir um bom negócio, ele pode sair.

Outros reforços
O pensamento é o de sempre. O Coritiba só trará algum reforço se pintar um negócio de ocasião. “O mercado está em stand by, ninguém tem grana sobrando para investir. Tenho muito receio de fazer dívida contando com uma receita que não sabemos se vamos ter”, explicou.

Para Vilson, os reforços mais à mão do Coritiba estão no departamento médico. A partir do momento que o DM esvaziar, ele acredita que o time ficará mais forte.

Marcelo Oliveira
Como todo mundo tem perguntado sobre Marcelo Oliveira sair agora (e a resposta tem sido não), perguntei se há a intenção de renovar com ele. A resposta foi sim. “Minha intenção é já em outubro ou novembro renovar com toda a nossa comissão técnica por mais um ano”, disse Vilson.

Como ele mesmo disse, ainda está no campo da intenção. Vilson diz ter a convicção de que Marcelo Oliveira é o técnico certo para o Coritiba, com base no acompanhamento do trabalho diário dele e de todas as preleções, além dos resultados no ano. Mas, por enquanto, não houve conversa formal para tratar de uma negociação.

Renovações
Davi já acertou a permanência, o mesmo deve acontecer com Jéci, Pereira e Édson Bastos. Os três, diz Vilson, já manifestaram o desejo de renovar. O dirigente tem convicção de que a negociação será rápida.

CT
Em outubro, para comemorar o aniversário de 102 anos do clube, a diretoria do Coritiba deve lançar a pedra fundamental do novo CT e a apresentação do projeto definitivo, em substituição àquele que vazou no YouTube e foi devidamente explorado aqui no blog.

Segundo o Vilson, aumentou a procura de interessados em adquirir a área do CT da Graciosa a partir do momento da compra do novo terreno. As ofertas estão sendo estudadas e a condição prévia é de que o comprador aceite receber o terreno somente depois de o Coritiba construir o novo CT.

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Agora, minhas breves considerações. Não acho Fernandinho tudo isso. Jogador pesado, levemente preguiçoso. Alguns se impressionam por ele estar no São Paulo (o que assegura alguma grife), mas não é melhor do que quem está no elenco atual do Coritiba.

De Marcelo Oliveira, pouco a acrescentar sobre o que escrevi no início da semana. Ele tem cometido erros, mas não tem ninguém ao alcance do Coritiba que seja melhor que ele.

Sobre as renovações, acho Pereira indispensável. Edson Bastos vale pela experiência, mas não vejo muito sentido em ele ainda ser titular. Jéci? Não!

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