O Cristian Toledo estabeleceu, no seu Futebol Mutante, o mais adequado parâmetro para o Coritiba no jogo desta noite, contra o Fluminense. A referência deve ser o 3 a 2 sobre o Santos, na Vila Belmiro, um jogo em que o Coxa marcou muito (embora não tenha deixado de errar) e encarou Neymar e Ganso na casa deles sem medo. É o espírito mínimo que o time deve ter para mostrar que crença na vaga da Libertadores é mais do que discurso meloso para agradar a torcida. Já escrevi várias vezes que o padrão de atuações do Coritiba neste Brasileiro não justifica essa confiança. Se há um exemplo inspirador contra o Santos, há vários outros capazes de derrubar qualquer otimismo.
A volta de Rafinha é um alento. Não à toa, ele foi um dos principais jogadores naquela partida contra o Santos. Qualquer bom resultado do Coritiba diante do Flu depende das investidas de Rafinha pela direita. E de Marcos Aurélio pela esquerda. O avanço da dupla é uma boa maneira de bloquear Mariano e Carlinhos, os dois laterais do Flu, muito mais eficientes para atacar do que para marcar.
É dos pés deles que saem os cruzamentos para a grande arma do Fluminense, a bola alta na área. O Tricolor carioca fez 15 gols de cabeça, o maior índice no campeonato. Rafael Sóbis, Rafael Moura e Fred (dois deles jogam) são letais nessa jogada. Sinal de trabalho redobrado para Jéci e Emerson. Os dois, curiosamente, também são as melhores opções do Coritiba pelo alto no ataque. Portanto, não se surpreenda se o jogo for decidido com gols de cabeça.
Também vale prestar atenção ao duelo do meio-campo. Tcheco e Léo Gago terão espaço para arriscar lançamentos longos, mas não podem deixar Willian sozinho na marcação de Deco (outro especialista no passe longo) e, principalmente, Marquinho, o principal articular do meio-campo tricolor.
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