Felipe Ximenes está mais perto de ficar no Coritiba do que de trocá-lo pelo Internacional. Já circula, inclusive, entre os jogadores coxas-brancas esta informação. Teria pesado na decisão de Ximenes o respaldo total que ele tem da diretoria coxa-branca, algo que precisaria conquistar no Beira-Rio.
Ximenes tem uma ótima relação com Fernandão, atual técnico do Inter. Quando ainda era diretor de futebol, Fernandão mantinha contato com Ximenes para pedir conselhos sobre a função. O superintendente coxa-branca também tem boa relação com Fernando Carvalho, ex-presidente e eminência parda na diretoria colorada.
A saída de Ximenes seria uma baixa efetiva no futebol coxa-branca. A saída de Ernesto Pedroso, na prática, tem efeito limitado. Afinal, as decisões do futebol já eram todas divididas entre Vilson Ribeiro de Andrade e Ximenes.
A grande questão é a perda de mais uma cabeça na condução do futebol. Antes de Pedroso, já havia saído José Fernando Macedo. Isso é ruim. E essa avaliação não diz respeito necessariamente a Vilson. Qualquer projeto conduzido por apenas uma cabeça passa a ter uma chance maior de erro. Afinal, é sempre a mesma linha de raciocínio atuando em todas as decisões.
Ok, o Coritiba tem um corpo de profissionais contratados competentíssimo. Mas a relação é diferente. Pedroso era dirigente eleito com Vilson, estava em pé de igualdade com o presidente. Todos os outros são funcionários e por mais liberdade e capacidade que tenham, pesará sempre a relação patrão-empregado.