O post abaixo continha um erro grave e importante. A busca descrita no aeroporto não foi realizada por Felipe Ximenes, que voltou de Londres direto para Salvador. Ele coordenou por telefone a tentativa de funcionários do clube e do departamento de futebol para identificar os motivos da fuga do atacante Welliton. Agradeço a quem alertou para o erro e peço sinceras desculpas a todos (Ximenes, Coritiba e vocês) pelo erro. E chega de fazer cagada aqui no blog. Muitos erros nos últimos dias. Se vocês ficam putos, imaginem eu. Abraço a todos. Segue o texto corrigido.
A tentativa de manter o atacante Welliton no Coritiba envolveu uma ação acompanhada a distância pelo superintendente de futebol do clube, Felipe Ximenes. Um ação que envolveu ida ao Aeroporto Afonso Pena de um funcionário do departamento de futebol à caça do jogador.
Na terça pela manhã, funcionários do clube foram até o hotel onde Welliton estava hospedado. Buscariam o jogador às 10h30, para realizar exames médicos. Welliton argumentou que havia sido orientado pelo Spartak Moscou, clube que detém seus direitos, a ainda não realizar os exames.
A informação foi levada pelos funcionários a Ximenes, que foi checar o “pedido” do Spartak em meio a sua viagem de Londres (a Nadja Mauad conta o que ele foi fazer lá) a Salvador (onde o Coritiba enfrentou ontem o Vitória). Um pedido obviamente inexistente, que desencadeou uma corrida ao Aeroporto Afonso Pena, com um funcionário do departamento do futebol à frente.
Paralelamente, Ximenes e o funcionário tentavam insistentemente contato com Welliton e a mulher dele pelo telefone. Ao chegar ao aeroporto pouco depois das 13 horas, o enviado do clube contou com a ajuda de uma funcionária da Infraero para tentar descobrir em qual voo Welliton estava e encontrá-lo ainda antes do embarque.
Primeiro foi feito uma varredura nos voos para Porto Alegre e Goiânia (cidade onde o jogador tem residência fixa). Depois, a checagem abraçou todas as decolagens previstas para a tarde de terça-feira. Welliton estava na lista de passageiros de um voo para São Paulo, que subiu às 13h15, para acertar com o São Paulo. Não havia mais como segurar o atacante em Curitiba.
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Welliton não deve ir para o São Paulo, por mais que tenha deixado claro esse desejo. O Spartak Moscou já mandou o jogador voltar para o Grêmio. É um bom atacante, muito melhor que Everton Costa, mas esse tipo de comportamento desaconselha o investimento. Não apenas para o Coritiba, que poderia segurá-lo agora, mas levar outro tombo ali na esquina, como também para o São Paulo. Afinal, quem foge do hotel para trocar o Coritiba pelo São Paulo faz o mesmo para trocar o São Paulo por um clube do exterior.
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A contratação frustrada entra em uma lista de causos da história do Coritiba. Outras negociações que, por algum motivo (geralmente bizarro), não se concretizaram — ou algo parecido com isso.
5 – Paulo Rosales
O meia argentino deixou tudo certo com o Coritiba no ano passado. Deu entrevista falando do orgulho de defender o clube. Mas em cima da hora, deixou o Coxa na mão para acertar com o Independiente. Veio ao Brasil no início desse ano, para defender o Bahia. Deixou Salvador ainda no primeiro semestre, reclamando de dificuldades para se sustentar por causa de atraso nos salários.
4 – Hugo
Um caso similar ao de Welliton. Deixou tudo certo com o Coritiba, mas o meia (hoje no Goiás) roeu a corda. Disse que gostaria de jogar em um clube maior. Não foi exatamente o que aconteceu… Hugo acabou no Juventude.
3 – Nikola
Em 2002, o Coritiba contratou dois sérvios: o atacante Andjel e o goleiro Nikola. Andjel até jogou, fez algumas partidas, atraiu alguma simpatia da torcida e foi embora sem deixar saudade. Nikola, não. Entre a apresentação e a estreia, o goleiro deixou o Brasil. Disse que precisava reencontrar um amor esquecido na Sérvia.
2 – Felipão
Sim, o técnico da seleção brasileira trabalhou no Coritiba, em 1990. Mas foi como se a passagem não tivesse existido. Três jogos e três derrotas que empurraram o clube para a Série C do Brasileiro. Na despedida, Felipão foi embora do Couto Pereira no ônibus do Juventude, sem se despedir. A passagem nem consta do currículo de Scolari.
1 – Tico Mineiro
Um caso clássico. O Coritiba acertou, em 2002, com Tico Mineiro, um atacante alto, mash-up de Oséas com Denis Marques. Quando a porta da sala de desembarque do Afonso Pena se abriu, saiu de lá um atacante de velocidade e boa finalização, estatura média e pele clara. Atônito, Domingos Moro mandou o Tico Mineiro errado pegar um voo de volta.
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A fuga de Welliton deixou um problema secundário para o Coritiba: Willian. Não se trata de um problema técnico. Willian é pior que o titular Júnior Urso, mas mantém um bom nível de atuação sempre que entra. Também é melhor que Uelliton, o novo volante do elenco. Um reserva condizente com o discurso de que somente quem tem um bom elenco se sobressai no Brasileirão.
Acontece que o substituto de Willian já está aí, exame médico feito e negócio assinado. Mais do que isso, qual a motivação de Willian para seguir no banco de um time do qual ele foi titular por quase um ano e meio, depois de ter vislumbrado a perspectiva de ser titular no Grêmio? Claramente, hoje ficar no Coritiba é ruim para a carreira de Willian. O Grêmio ainda não desistiu do negócio. Um negócio que precisa sair. Será bom para todos os lados.
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