Você sabe como a dificuldade de relacionamento com os colaboradores do seu time impacta no seu negócio? Parece clichê, mas a facilidade que um profissional tem em se relacionar com todos os níveis hierárquicos potencializa a fluidez dos processos e, consequentemente, gera resultados muito mais satisfatórios.
Considerado por muitos um dos pais da administração, Peter Drucker tem uma frase que norteia os valores da boa gestão. "As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelos seus comportamentos".
Já tive times de diversos jeitos, tanto presencial, quanto online, de diferentes países, culturas e níveis, e com escalas de relações variadas. Após acertar e errar muito, absorvi importantes informações sobre como lidar com gente difícil e também sobre “ser dificil”.
Vamos falar do time. Sabe aquele colaborador que finge saber tudo, não dá ouvidos às orientações e propostas por divergirem do que ele pensa? Que reage negativamente – ou de forma agressiva - a tudo, tem dificuldade de se comunicar, de trabalhar em equipe, dar espaço e mérito para os outros?
O procrastinador, o competitivo em excesso, o questionador das regras e normas, que vive buscando motivos para não exercer as tarefas impostas a ele. Esses são alguns traços do famoso “gênio difícil”.
Pense por um instante: você tem algum membro com essas características na sua equipe? Fique atento, pois ele pode ser um dos motivos da queda de produtividade da sua organização.
E, como tudo na vida, há também o outro lado. Vamos agora “olhar pra dentro”? E quando dentro desse círculo de profissionais considerados "difíceis" está o próprio gestor? É complicado aceitar que também podemos ser difíceis em nosso meio profissional. Hoje, além de deter o conhecimento e domínio das tecnologias e do mercado, é fundamental que os líderes compreendam o perfil de cada integrante de sua equipe - afinal, eles são uma das peças-chave para a produtividade do negócio - e se adaptem à forma de dialogar com eles.
Quem está à frente é sempre um espelho e o seu equilíbrio pessoal é também a chave para progredir na atuação profissional. É saber delimitar o que deve permanecer fora do escritório, como os problemas da vida financeira, afetiva e familiar. É abrir mão de controlar tudo e saber delegar, porque o seu time espera de você a confiança necessária para fazer os projetos andarem.
Para que tudo flua, práticas simples podem ajudar.
A primeira delas é JOGUE LIMPO e CONVERSE! Priorizar o diálogo aberto e a boa comunicação é fundamental. Seja transparente e procure entender a raiz dessa “dificuldade” que o outro lhe apresenta. “Como posso te auxiliar?”. Não hesite em demonstrar apoio aos seus liderados.
A segunda tática a ser seguida é ELOGIE EM PÚBLICO, corrija no particular. Não apontar publicamente os erros de um profissional, especialmente na presença da equipe. Em vez disso, mostre de forma sutil o caminho a ser percorrido para que os processos sejam novamente alinhados.
O terceiro é estimular o conhecimento: QUEM APRENDE, NÃO DEPENDE. Logo, promova você mesmo iniciativas de compartilhamento entre a equipe, para que cada um veja o seu valor - e o do outro -, melhorando o relacionamento interequipe e também com você.
Caso os esforços não surtam efeito, é válido - e primordial - pôr na balança os prós e contras de se ter um colaborador complicado em sua empresa. Quais os resultados que ele entrega? Sobressaem-se ao risco e à influência negativa em meus processos? Às vezes, o melhor para todos (e principalmente, para a empresa) é chamar o colaborador para conversar e finalizar a relação - o famoso “promover o colaborador ao mercado”. Relações são boas quando atendem a ambos, se não for o caso, resolva o quanto antes!
Como você, gestor, tem lidado com colaboradores difíceis na sua empresa? Ao fazer uma autoanálise, considera-se um líder flexível e capaz de lidar com as adversidades impostas pelos perfis de liderados? Conte-me tudo lá no instagram (@_oayres).
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