Se nada grandioso na vida é construído sozinho, a missão de escolher um parceiro para entrar em sociedade em um novo empreendimento é tão difícil quanto o próprio processo de iniciar o negócio. Encontrar e designar um sócio competente, ético, com boas ideias e proativo é, hoje, uma das maiores dores do empresariado, no Brasil ou no exterior, justamente por ser um ponto chave para o desenvolvimento da gestão e, consequentemente, para o sucesso da empresa.
Sociedades são como casamentos, só que ainda mais difíceis. É o tipo de relacionamento em que a palavra equilíbrio se torna fundamental para manter o domínio e não perder tudo o que já foi conquistado até então.
Aqui, não falamos só sobre a vontade de realizar, mas também sobre competências. Lapidar suas habilidades e buscar alguém que agregue a elas. Não podemos ser excelentes em todas as áreas. Portanto, o principal é reconhecer isso e exercer o poder de trabalhar em conjunto para colocar os projetos em prática.
Como empresário, já fiz sociedades de todos os tipos: errei muito, mas também posso dizer que obtive retornos certeiros a determinadas “apostas” que fiz. Tive sócios muito bons e que me ensinaram muito, outros nem tanto, se assim posso dizer. O contrário também aconteceu. Em determinadas ocasiões, fui um excelente sócio, já em outras, avalio que deixei a desejar. E foi assim que cheguei a algumas importantes conclusões que compartilho com você.
Ofereça valor
Toda relação deve começar com vontade de agregar. Entenda o seu perfil para saber o que busca e, enfim, traçar o tipo de sócio ideal. Se necessita de um operacional, conservador, arrojado ou mais comercial. Mais conservador ou inovador? É preciso estar na mesma sintonia e bem alinhado para se chegar ao denominador comum: o crescimento da empresa.
Liste e alinhe as expectativas
Perguntas como: “o que você espera desta relação e do nosso projeto?”; “quais habilidades cada um pode aplicar ao negócio?”; “vamos nos dedicar apenas a este negócio ou dividiremos a atenção entre outros projetos?” são importantes para ponderar a entrega de cada um e se estão dispostos a firmar a parceria já cientes do que está por vir.
Formalize os combinados
Hora de passar a limpo os termos desta parceria também para o papel. Vale oficializar por meio de um documento o acordo, responsabilidades e até o que será feito na hora de uma saída. Já errei muito neste ponto, mas me salvei algumas vezes também com um simples Acordo de Sócios. Dica de milhões: se o parceiro evitar ou não se sentir confortável em registrar e formalizar combinados que fizeram, pode ser uma luz amarela.
Networking e parcerias lhe levam além
Adquira conhecimento sim, mas não menospreze o valor das conexões relevantes. E estimule o seu parceiro de negócios a também seguir esse caminho, seja uma mola propulsora para que ele se conecte com gente diferenciada, que inspira e move vocês a crescer.
Quero saber de você, empresário. A sua sociedade está no caminho que gostaria? Ou depois desse artigo ficou se questionando e repensando se ainda há alinhamentos a serem feitos entre você e o seu sócio? Conta pra mim lá no @_oayres e lá no LinkedIn.
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