Nós últimos dias, entre outras polêmicas, surgiu um burburinho de que a prefeitura de Curitiba cogitava remover a Ponte Preta, na Rua João Negrão. Muitos ficaram chocados com essa possibilidade, já que se trata de um patrimônio histórico da cidade, memória dos tempos da estação ferroviária. O professor da UFPR e especialista em patrimônio histórico Key Imaguire chegou a divulgar uma carta aberta contra a medida, mesmo sem o anúncio oficial pelo município.
Com certa lentidão – o que só deu mais impressão de veracidade à história toda –, representantes do prefeito negaram a possibilidade, afirmando que tudo não passava de “boato”. No fim, o próprio prefeito, nas redes sociais, veio afirmar seu compromisso com a cultura e o patrimônio histórico, afirmando ser vítima de “neobárbaros”.
Embora o prefeito se queixe dos boatos, o fato é que a própria apatia da gestão é que dá margem a esse tipo de situação. Se o governo tivesse uma proposta clara para os diversos setores da gestão, seria mais fácil considerar que esta ou aquela medida seriam impensáveis no mandato do prefeito.
Mas é fato que, além de não ter um programa claro, a gestão Greca tem tomado algumas medidas que desafiam a popularidade. Polêmico, mas sem visão geral, de cidade e de futuro. O cenário é sugestivo para tomar uma medida polêmica como o ataque à Ponte Preta.
Contraditoriamente, Greca se destacou nas eleições por mostrar mais personalidade que o apático ex-prefeito Fruet, mas sua gestão tem sido marcada pela falta de personalidade, identidade e de projeto. Volta Curitiba… mas para onde?
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