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Por uma infeliz troca de canal na noite de sexta-feira (30) sintonizei na Band. No ar: a estreia de Busão do Brasil, reality show que tem R$ 1 milhão em barras de ouro como prêmio.

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Se você achava que já tinha visto tudo o que é ruim no quesito “shows de realidade” nacional, vide Big Brother, No Limite, Casa dos Artistas, Acorrentados, Solitários e A Fazenda, entre outros, Busão do Brasil faz o favor de piorar (e muito). É triste até.

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Pessoas diferentes (12 no total e cada uma dentro de um estereótipo pobre) convivendo em um ônibus (o chamado “busão” – que coisa cafona) inteiramente patrocinado, que passará por diversas cidades do Brasil. Cada semana um infeliz será eliminado até sobrar apenas um grande vencedor! Uau… ideia genial! NOT.

Sobre os participantes, nem sei nada. O site do programa é tão ruim que nem perfil das pessoas existe. Falam mais do Edgard Piccoli, o apresentador, que do próprio programa. E falando no apresentador, uma palavra define meu incomôdo ao vê-lo na TV: FAIL.

Como foi impossível assistir ao programa completo, descobri pelo site que há um curitibano no programa: Cadu, 23 anos, diretor de ONG para crianças carentes. E o que ele vai fazer com o prêmio: “investiria metade, compraria uma casa para os pais e para a irmã, daria uma quantia para a ONG onde trabalha, daria uma quantia para a amiga que falou do programa para ele e cuidaria da família.” Né?!

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Enfim, para acabar… Não recomendo. Avaliação desse “busão” capenga: ruim. E Edgard, volte para a MTV. Não há dinheiro que pague o mico…