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Pensamento Blasé: Tudo sobre a Skol Sensation
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Divulgação
Tree of love: Evento multimídia reuniu luzes, música e performances acrobáticas

São Paulo, 4 de abril de 2009. 11h57 da manhã. Aeroporto de Congonhas, SP. Óculos escuros e leve dor de cabeça após o avião rodar e rodar para esperar pela liberação da pista. 27°C. Aeroporto cheio e vejo um senhor com a placa “Aldrin Cordeiro – AMBEV”.

– “Olá, senhor. Fez uma boa viagem?”
– “Sim, sim… foi boa.”
– “Vou chamar o carro.”
– “Ah… ok. Obrigado.”

E chega um carro preto que eu não sei a marca, mas o estilo era muito “patrão”.

– “O ar condicionado está bom, senhor?”, perguntou o motorista engravatado.
– “Sim, está ótimo. Obrigado.” E eu pensando… “Gente, que absurdo. Faz a Miranda!”

Chego ao hotel… E assim que o carro para abro a porta e vejo que o motorista tinha ido abrir para mim. “Não, não precisa. Obrigado”. Não poderia ficar fazendo a Flora, né! “Tenha uma boa estada e ótima festa!”, finalizou o motorista. (Adoro quem fala correto, ‘estada’ e não ‘estadia’!)

“Sim, ótima festa!” – Afinal, eu estava a menos de 10 horas para cobrir a Skol Sensation, festa europeia de música eletrônica pela primeira vez no Brasil, onde o código de identificação para entrada do evento era todo mundo vestido de branco. Somente branco. E eu já possuia meu look.

Reprodução/Internet

19 horas – Jantar

Ansiedade batendo na boca do estômago. Perguntas aos DJs Gui Boratto, Erick E e Ferry Corsten – entrevistas que já havia colocado na cabeça em fazer de qualquer jeito – escritas e pensadas em uma folha de papel. E antes de ficar pronto para o evento vou jantar. Buffet livre: R$ 48! Tá, a fome não era de buffet livre, mas quem me conhece sabe muito bem como eu sou.

Famílias, casais, amigos, empresários nas mesas. Eu, sozinho. Ou melhor, eu e meus pratos. “Vinho, senhor?”, perguntou o garçom que logo ficou meu amigo, de tantas vezes que pedia pratos e talheres. “Alcóolico ainda não, mas um suco de uva”. Eu fazendo a natural. Ok…

Depois da entrada, salada, uns dez pratos quentes (fiz questão de experimentar cada sabor daquele buffet e valeu muito a pena. O cozinheiro adorou eu pedir para ele fazer um prato de massa ao molho branco como ele acharia que eu fosse gostar – capeletti com muito champignon), um prato de sopa de abóbora (magnífico) e quatro tipos de sobremesa… nisso se passaram 1h30 ou 2 horas… Subi ao 406 de novo e me arrumei.

22 horas – Pré-Sensation

Lobby lotado, infestado de pessoas vestidas de branco. “Cadê a assessora agora?” Depois de uns 10 minutos olhando a esmo acho Natália, eficiente assessora de imprensa responsável pela minha pessoa e mais três jornalistas, todos de fora de São Paulo. Alicia, de Floripa, do Diário Catarinense. Naiara, de Brasília, do Jornal de Brasília. E Marcela, de Porto Alegre, pelo Zero Hora.

“Gente, vamos nessa!”, disse a sempre empolgada Natália, com um baita sorriso no rosto e celular frenético nas mãos.

No carro, a caminho do Anhembi, que era do lado do hotel, do lado mesmo, cerca de 20 minutos para achar a entrada tamanho era o movimento de carros e pessoas!

“Não sei de vocês, mas eu estou sozinho aqui, e por mim ficamos todos juntos, já que temos que voltar ao hotel juntos, né?”, perguntei para evitar ficar sozinho!

“Ah, claro. Com certeza. Bem mais fácil!”, respondeu uma das meninas. E assim foi durante a noite toda. Um acompanhando o outro nas entrevistas com DJs, populares, celebridades, dançando e bebendo e correndo pela mega estrutura da festa.

23 horas – Skol Sensation

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Moda: Roupa branca obrigatória como código para curtir a balada

Exatamente em ponto começou a festa. Já no camarote Skol, de frente ao palco “Tree of Love“, onde era possível ter uma visão “panorâmica” de todo o Anhembi, as luzes transformam o lugar e o DJ Gui Boratto assume as pick ups. Era a sensação de arrepio dos pés a cabeça. Totalmente insano!

00h06 – Just Dance

O DJ holandês Erick E, que eu tanto queria entrevistar, e mais tarde realmente o fiz, apareceu nos telões ao meio de uma performance acrobática com dançarinas dentro de bolhas que explodiram e caíram se pendurando por cordas e panos. Começavam as batidas… e indiscutivelmente quase tive um negócio. Erick E abriu seu set list com “Just Dance” de Lady Gaga. Nem preciso dizer que eu estava no meio do povo, na pista, todo mundo pulando e dançando! Frênesi!

Óbvio que durante a entrevista perguntei o motivo de abrir com Lady Gaga. “Just Dance is a master hit aroubd the world, so I know the public is going to love it”, disse Erick E no “téti a téti”!

1h30 – Mais entrevistas

E como não apenas de DJs vive uma festa, nada mais digno que começar a falar com o público. Pessoas de todos os lados deste País e dos mais diferentes estilos, cada um com seu jeito para chamar atenção – seja pelo chapéu, peruca, óculos, acessórios, etc.

Tinha patricinha, boyzinho, playboy, mauricinho, cowboys, minas, manos, senhores e senhoras elegantes, jovens, chics, ricos, magros, lindos, loiros, japoneses, famosos e celebridades… e todos de branco!

2 horas – Ferry Corsten

“Você vai ao camarim dele”, sentenciou Thaís, assessora competente da Skol sobre a entrevista com o DJ holandês Ferry Corsten.

Atrás de toda a estrutura, uma porta branca aberta, um rapaz loiro conversa com uma morena tatuada, bem simpática, e logo atrás seu ‘manager’ aparece para nos receber. Estava eu e Alicia, colega do Diário Catarinense, para um entrevista intimista com Corsten.

Dentro do camarim, muito simpático e alegre por estar no Brasil e na Sensation, ao lado de duas garrafas de vodka Absolut, uma cesta com bananas, maçãs, guloseimas, e atrás um frigobar (destes da Skol) cheio de refrigerantes e cervejas, Corsten dispara a falar!

Com certeza, muito simples, simpático e ótimo no setlist, pois logo após a entrevista já subiu ao palco.

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DJ Mason

E enquanto eu e Alicia curtíamos o som de Ferry, no camarote da Skol, vejo um rosto conhecido. “Será que conheço? É de Curitiba?”

“Ele é holandês… e o amigo também!”, disse Alicia.

Sim, era o DJ Mason, que fecharia a Skol Sensation às 5h30!

Prontamente fui perguntar sobre a festa e tudo mais! Ele se apresentou, disse seu primeiro nome e depois o sobrenome, que não entendi e fiquei com o Mason mesmo! Holandês não é tão fácil!

Mason disse que os brasileiros gostam muito do “groove” das músicas e que vibram demais! Pelo camarote ele ficou com o amigo, como dois convidados, o pessoal nem se ligou em quem o cara era! Mas no fim, mandou muito bem nas pick ups!

Para conferir as entrevistas com os DJs e mais sobre a Skol Sensation, leia: DJs embalam 40 mil pessoas por seis horas na Skol Sensation

Famosos

Outro ponto alto da festa foi a presença dos famosos… outros nem tanto… Enfim, foi engraçado e muito válido… Mas sobre isso você já pode conferir no post acima! Hehehe!

5 horas

Já era hora de ir embora, depois de entrevistas, falar muito inglês (adoro), correria, muita música, luzes, etc, etc… a cama king size do 406 era o destino final!

Congonhas

São Paulo, 5 de abril de 2009. 2h15 da tarde. Novamente no Aeroporto de Congonhas esperando pelo voo para CWB, e R$ 10 por uma coca-cola e um salgado (que eu pagaria modestos R$ 3,50 no Aristocrata, boteto hype japa que eu sempre vou no intervalo da People’s Gazette), eu e Naiara, a repórter de Brasília, lembramos da festa.

“Foi sensacional!”, disse a goiana. Ela é de Goiás, mas mora há três anos na capital do Brasil.

“Sim, total! E o que foram as celebridades?!”, falei em tom mais inigualável do mundo.

14h50 – Destino CWB

E entrava eu no avião. Poltrona 3A. Janela. E já vendo que poderia chover em Sampa, e eu não queria pegar a chuva de lá, o avião sai… Como é Páscoa na semana que vem, a companhia aérea sorteou dois ovos de chocolate, o 7 A e 12 B ganharam… droga!

Mas também… nada que eu possa reclamar. Afinal, o que é um ovo de chocolate depois de um fim de semana totalmente diferente de tudo o que você já fez na vida?

Um eterno aprendizado!

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