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Caio Coppolla

Caio Coppolla

Drogas, violência e mau exemplo: um alerta a mães e pais

(Foto: Bigstock)

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Mães e Pais são influenciadores decisivos numa eleição tão acirrada. Eles podem persuadir familiares a virarem seu voto, podem engajar os mais idosos a comparecerem às urnas, podem abrir os olhos dos mais jovens... e por mais diverso que seja o ideário político, nenhum pai ou mãe deseja que nossas crianças cresçam influenciadas por maus exemplos, num país violento, com uma juventude perdida no mundo das drogas. Contudo, algumas propostas e bandeiras defendidas pela esquerda brasileira parecem conduzir a esse resultado. Se não, vejamos.

Comecemos pela tristeza da alienação pelo vício. Impossível não lembrar do pedido da cantora Anitta ao candidato Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores:

“Eu sou super a favor da legalização das drogas e da maconha [...] Será que o Lula apoia isso gente? Apoia isso, Lula! Pô, tô te dando o maior ‘apoião’... apoia essa legalização aí pra nós!

Já é lamentável que uma artista que influencia milhões de jovens adote como causa a flexibilização da lei penal e a liberação das drogas. Mas pior ainda é constatar que, alguns dias depois, seu pedido foi parcialmente atendido: “Lula estuda mudar lei de drogas para reduzir encarceramento”, noticiou o site Poder360. Segundo apuração da reportagem, petistas defendem o fim da prisão por venda de drogas em pequenas quantidades – exatamente o tipo de tráfico que se pratica na porta das escolas e nas baladas frequentadas pela garotada. Além de incentivar a venda e o consumo de drogas por adolescentes, essa medida irresponsável tiraria da cadeia dezenas de milhares de bandidos – isso num país que não soluciona nem 1% dos seus crimes e que tem mais de 350 mil presos foragidos ou procurados: agressores de mulheres, estupradores, assaltantes, traficantes, latrocidas, assassinos... todo tipo de gente covarde, aproveitadora e mau-caráter.

É por causa desse tipo de iniciativa bandidólatra que o Partido dos Trabalhadores conquistou a simpatia de criminosos – e esta é uma constatação estatística. Segundo apuração do site “O Antagonista”, com base em dados oficiais do TSE, Lula da Silva conquistou, no 1º turno das eleições de 2022, mais de 80% dos votos válidos entre os presos aptos a votar – de cada 5 detentos, 4 sentem-se melhor representados pelo PT.

Segundo apuração da reportagem, petistas defendem o fim da prisão por venda de drogas em pequenas quantidades – exatamente o tipo de tráfico que se pratica na porta das escolas e nas baladas frequentadas pela garotada

E preferência no universo penal não fica restrita aos presidiários – também os grandes advogados criminalistas nutrem uma profunda admiração pela biografia e pelas propostas do candidato Lula. Num delírio de grandeza, o dr. Antonio Claudio Mariz de Oliveira – advogado dos assassinos Pimenta Neves e Suzanne von Richthofen, entre outros – se achou no direito de representar a classe e fez promessas a Lula:

“É um compromisso da advocacia brasileira: nós estaremos ao seu lado, procurando recoloca-lo na presidência da república!”

De fato, os bem-sucedidos advogados ajudaram na arrecadação de fundos pra campanha multimilionária de Lula da Silva. Mas o que causa espanto é a opinião desse doutor sobre a corrupção: pra ele, corruptos não deveriam ir pra cadeia, porque, no seu entendimento, não é com punição que se combate o desvio de dinheiro público:

O crime já aconteceu, de que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção, Presidente!

Essa visão deturpada do direito penal tem muita força no Partido dos Trabalhadores. Tanto que o referido causídico e autor dessa pérola da impunidade é um dos principais nomes cotados para o Ministério da Justiça num eventual governo do PT.

Cumpre registrar que Lula da Silva já foi réu em uma série de ações penais, já teve contra si sentenças condenatórias em 2ª e 3ª instâncias por prática de corrupção – naqueles processos que depois foram anulados pelo STF –, já aliviou a barra de ladrões de celular, já intercedeu a favor de sequestradores de empresário, já concedeu asilo político a terrorista assassino confesso, já deu a entender que assaltantes são vítimas da sociedade, já insinuou que policial não é gente, já agradeceu publicamente um acusado por tentativa de homicídio, já declarou que vai dificultar o acesso do cidadão de bem a armas de fogo legalizadas, já visitou um complexo de comunidades dominadas pelo narcotráfico sem qualquer escolta policial...

É imperioso que o eleitor pondere as diferentes abordagens de cada candidato nos temas da segurança pública. Afinal, essas são as principais políticas de proteção à família.

Qual o candidato que trabalhará pra que nossos jovens não se percam no mundo das drogas?

Qual o candidato que vai evitar que a violência bata à porta dos nossos lares?

Qual o candidato que vai lutar pelo nosso direito (natural) à legítima defesa? Ou a ideia de proteger quem a gente ama – na ausência do policiamento do Estado – é absurda?

São questões importantes sobre problemas reais que cada mãe e cada pai deve se perguntar antes de decidir seu voto – até porque, em termos de combate ao crime, o Brasil está num bom momento.

O número de mortes violentas caiu drasticamente no país e as polícias tem batido recordes de apreensão de entorpecentes e armas ilegais. Em 2016, último ano do PT na presidência, mais de 61 mil brasileiros foram assassinados – 7 homicídios por hora! Já em 2021, foram 20.500 mortes violentas a menos, o menor número da série histórica.

Também houve avanços na governança de ativos públicos. As empresas estatais e os portos – antes aparelhados, saqueados e deficitários – agora registram lucros recordes. Em 2015, as estatais fecharam o ano com prejuízo de 32 bilhões de reais; já em 2021, essas mesmas empresas registraram saldo positivo de 187 bilhões de reais. Fica como indagação ao leitor: quando foi a última fez que você ouviu falar em corrupção comprovada numa empresa pública, num fundo de pensão, num órgão de infraestrutura ou numa grande obra de execução do governo federal?

O tema da corrupção é, além de tudo, simbólico. Qual será a percepção da nossa juventude se reconduzirmos à cena do crime um candidato e um partido envolvidos em tantos escândalos? Em 2016, quando era ministro da Justiça, o dr. Alexandre de Moraes descreveu nessas palavras a administração petista:

“...governo corrupto, que foi colocado pra fora do Brasil pela corrupção, pela falta de vergonha na cara de quem roubava bilhões e bilhões. Se ao invés de roubar bilhões tivesse investido na segurança, se ao invés de desviar dinheiro pra construir um porto em Cuba tivessem investido em presídio, nós estaríamos muito melhor...”

Um ano antes, o ministro Gilmar Mendes já havia se referido à gestão do Partido dos Trabalhadores como uma cleptocracia, um governo de ladrões, tendo a corrupção como finalidade:

Eles tinham se tornado os donos da Petrobras. Esse era o método de governança. Infelizmente para eles, e felizmente para o Brasil, deu errado. Nós estamos nesse caos por conta desse método de governança corrupta. Nós temos hoje, como método de governança um modelo cleptocrata.

São críticas duras, mas nada se compara às falas de 2016 e 2017 de Geraldo Alckmin, atual candidato à vice-presidência, na chapa encabeçada por Lula da Silva:

“Eu acho que o Lula é o PT. O Lula é o retrato do PT: partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética, sem limites... é muito triste o que nós estamos vendo.”

Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, meus amigos, ele quer voltar à cena do crime.”

Se o que esses senhores disseram (há tão pouco tempo) for verdade, a eleição de Lula da Silva representaria um verdadeiro retrocesso moral para o país. Só nos resta torcer pra que as Mães e os Pais do Brasil votem para proteger suas famílias das drogas, da violência e do mau exemplo.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

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