A mídia progressista tem se desdobrado para incluir o autoexilado Jean Wyllys nas páginas da história política. Não logrará êxito, mas se houvesse alguma menção ao nome (ainda que na última linha de uma nota de rodapé) o registro leria: Jean Wyllys, o Orgulhoso.
Sua recente entrevista a Pedro Bial é uma ode ao vitimismo e uma dissimulação da covardia: “a culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser” – Simpson, Homer.
Com cuspe
Ao mimetizar o comportamento de um animal salivante no plenário da câmara, a reputação de Jean Wyllys para sempre se consolidou. Sobre o episódio, o ex-deputado ainda bravateia sem um pingo de autocrítica: “não me arrependo de nada, tenho orgulho”. Chocante, mas é a inversão de valores típica de um pensamento radicalizado. A moral de Wyllys está do avesso e ele se orgulha de uma vergonha.
Não há qualquer mérito em apelar para a ignorância usando as próprias secreções como insulto. Espera-se de uma pessoa decente que ela use sua boca para vocalizar ideias, não cuspi-las. Até crianças compreendem isso. Adultos que não cresceram, aparentemente não.
O inferno são os outros
Outra de Wyllys: “O presidente nunca me tratou como adversário, me tratou como inimigo“. E aqui trocamos Homer por Lenin: xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz. Racista! Fascista! Seria este o tratamento reservado a adversários? Ou a inimigos?
Discurso de ódio
Na Alemanha, Wyllys pretende estudar sobre “discurso de ódio”. A julgar por essa fala referente a Jair Bolsonaro, faria muito mais sentido se ele fosse o objeto do estudo: “fui tomado por um transe, aquela figura me enojava tanto”.
Realmente, a oposição agourenta ao Brasil não poderia encontrar embaixador melhor qualificado para prejudicar nossa imagem no exterior… ponto para o time vermelho.
Caio Coppolla. Quer apoiar este colunista? Assine a Gazeta do Povo (na promoção).
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