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O Orkut é tão… 2004

Não uso mais o Orkut. Entrei lá dia desses, após quase seis meses de abandono, só para descobrir que meu scrapbook tinha sido inundado por spam. Isso só reforçou minha convicção de que a comunidade mantida pelo Google é uma das ferramentas mais chatas da era da informação.

Tudo bem, o Orkut até serviu para reencontrar velhos amigos, ex-colegas do “segundo grau” e da turma do inglês. Mas meu recém-estabelecido contato com eles se limitou a uma ou outra mensagem. Nunca combinamos de ir ao cinema, tomar uma cerveja, passear no parque, nada! Isso acontece, acredito, porque cada um de nós seguiu com a sua vida, tem novos interesses, novos amigos, novas responsabilidades. O passado (e as pessoas que fazem parte dele) acende aquela nostalgiazinha boa, mas logo nos distraímos com nossos afazeres atuais. Ainda bem!

E se um portal todo só serve para esse “Nossa, olha o fulano, quanto tempo”, ele não me serve.

Trocar mensagens? Uso o e-mail.

Participar de fóruns e grupos de discussão? Por favor, os do Orkut são muito ruins.

Saber quantas pessoas (assim como eu) curtem assistir desenhos animados e videoclipes durante a madrugada? Hmmm…. pra quê?

Outro problema é que nós, os brasileiros, desvirtuamos o Orkut e transformamos o portal numa imensa vitrine egocêntrica. Basta olhar para outros sites de relacionamento, como MySpace, Facebook e até o velho Friendster, tão mais úteis e mais espertos.

O Orkut virou o gueto do Brasil na web. Uma republiqueta em que a paisagem é roxa e os habitantes, muito chatos. Não uso mais o Orkut.

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