A esperteza de Steve Jobs não tem limites. Em uma das notícias mais bacanas (e inesperadas) da última semana, o presidente da Apple anunciou que uma versão para Windows do Safari, o navegador da Apple, estava disponível para download.
Agora, o Safari, um dos melhores browsers da internet – infinitamente superior ao Internet Explorer e melhor em alguns quesitos do que o Firefox –, não é mais exclusividade dos usuários de Mac. O resultado é que, em apenas 48 horas, o programa foi baixado 1 milhão de vezes. Acredito que o caminho a ser traçado por ele é parecido ao do iTunes, organizador de músicas e vídeos que conquistou o mundo e rivaliza com o Windows Media Player pela preferência do mercado.
Mas a esperteza de Jobs a que me refiro é outra história. Uma das principais críticas direcionadas ao iPhone, celular da Apple a ser lançado nos Estados Unidos no próximo dia 29 (às 6 horas da tarde da costa leste americana, mais especificamente) é o fato de que o aparelho terá compatibilidade com pouquíssimos aplicativos.
Explica-se: a Apple, por questões de segurança, não costuma abrir o código de seu sistema operacional, o Mac OS, para muitos desenvolvedores. Como o iPhone funcionará em Mac OS, apenas um ou outro programa e game estarão disponíveis para ele – uma séria desvantagem em relação a smartphones que rodam sistemas como Windows Mobile ou Symbian, por exemplo.
Ao oferecer o Safari para os mais de 90% de usuários de computadores que usam Windows, a Apple abre uma janela para que os desenvolvedores façam softwares para o iPhone. Eles serão aplicativos baseados na web, é verdade – o que ainda deixa o celular da maçã em desvantagem. A Nokia, por exemplo, distribui kits específicos para que produtores de software equipem seus celulares.
Ainda assim, Steve Jobs deu uma boa resposta aos céticos (eu, inclusive). Com 9% dos americanos interessados em comprar um iPhone em seu primeiro ano de existência, não será mais uma mera falta de joguinhos que impedirá seu sucesso.
Após denúncia ao STF, aliados de Bolsonaro ampliam mobilização por anistia no Congresso
Bolsonaro tinha esperança de fraude nas urnas, diz Cid na delação; veja vídeo na íntegra
Bolsonaro aposta em Trump para uma “virada de jogo” no Brasil; acompanhe o Sem Rodeios
Motor dá sinal de fervura, mas o presidente quer acelerar