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A briga que ocorreu na Assembleia Legislativa nesta terça-feira são parte de uma longa tradição de pugilato e tumulto na política local. Veja abaixo dez momentos de confusão e pancadaria na política paranaense.

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1- Os professores em 1988

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A mais famosa pancadaria da política paranaense ocorreu em 30 de agosto de 1988, quando professores estaduais que faziam uma manifestação foram duramente reprimidos pela Polícia Militar. Houve dez feridos. O governador da época, Alvaro Dias, até hoje enfrenta críticas por isso, e nega responsabilidade pelos fatos.

2- Invasão do plenário

Na Assembleia, já houve muito mais do que gritos nas galerias. Em 2011, por exemplo, manifestantes que se posicionavam contra a terceirização de serviços públicos, invadiram o plenário da Assembleia. Mas não conseguiram impedir a votação, que seguiu até perto da meia-noite.

3- O tumulto da Copel

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As invasões à Assembleia também não são novidade. Em 2001, durante a tentativa de privatização da Copel, no segundo mandato do governador Jaime Lerner, manifestantes tomaram o prédio no Centro Cívico, que depois foi cercado por grades.

4- Diários secretos

Depois da publicação das denúncias dos Diários Secretos, manifestantes voltaram a invadir a Assembleia. Na época, o vice-presidente da Casa, Antonio Anibelli, bateu boca com os manifestantes.

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5- Seguranças versus APP

O caso desta semana, porém, com o confronto entre professores e seguranças da Assembleia, foi um exemplo raro de tumulto na Assembleia que acabou com feridos.

6- O vereador e o futebol

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Às vezes a pancadaria é privada, mas envolve políticos. O ex-vereador Juliano Borghetti, que na época estava no governo do estado como superintendente da Paraná Projetos, se envolveu em uma briga em um estádio em Joinville, em um jogo do Atlético Paranaense contra o Vasco, em 2013. Ele foi demitido do cargo.

7- Requião versus Bueno

Em outras vezes, a briga é pessoal, como no dia em que o deputado federal Rubens Bueno se atracou em 2010 com o ex-governador Roberto Requião, que levou a pior.

8- Requião e o repórter

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O senador Requião já esteve do outro lado também. Quando o repórter Fábio Silveira, do Jornal de Londrina, lhe fez uma pergunta que ele não gostou, torceu o dedo do repórter. O caso ocorreu em 2004.

9- A Guarda e a Câmara

Em 2013, manifestantes também tentaram invadir a Câmara de Curitiba e acabaram entrando em confronto com a Guarda Municipal.

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10- Tentativa de invasão do Palácio Iguaçu

Durante as manifestações de 2013, um grupo tentou invadir o Palácio Iguaçu, sede do governo do estado, mas foi contido pela PM.

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