A eleição que está em, jogo é para presidente, certo? Mas em política funciona assim. Uma eleição ajuda a definir a próxima. E dependendo do resultado deste domingo, a coisa pode ficar melhor ou pior para alguns dos pretendentes à prefeitura da capital, daqui a dois anos. Veja como está a corrida e a situação de cada um.
1- Gustavo Fruet (PDT) – O atual prefeito, pelo menos por enquanto, tem uma situação que parece confortável. Se Dilma se reeleger, tem a chance de continuar ao lado do PT. Se ganhar Aécio, tem convite para ficar ao lado do PSDB. Em qualquer hipótese, poderá ser candidato à reeleição do “lado mais forte”. Se quiser, é claro.
2- Ratinho Jr. (PSC) – O mais provável é que Ratinho, segundo colocado na disputa de 2012, esnobe a eleição municipal e prefira se resguardar para a eleição de 2018, quando provavelmente será candidato ao governo do estado. Se quiser ser candidato a prefeito, deve recusar a presidência da Assembleia.
3- Luciano Ducci (PSB) – Apesar de não ter passado para o segundo turno em 2012, Ducci é visto como possível candidato do grupo de Beto Richa. A eleição para deputado federal não chegou propriamente a cacifá-lo, mas melhorou sua situação. Depende de Fruet não passar para o lado de Richa.
4- Ney Leprevost (PSD) – É um dos integrantes fiéis do grupo de Richa que pretende ser candidato a prefeito. Diz que pretende conquistar o apoio de Ratinho Jr.
5- Fernando Francischini (SD) – Outro que pretende ter apoio de Richa e de Ratinho, com quem fez parceria na eleição de 2012, como “consultor” de assuntos de segurança pública.
6- Mauro Moraes (PSDB) – O deputado já foi candidato a prefeito em 2004 e tem eleitores cativos na região sul da cidade. Mas não parece disposto a entrar na disputa por enquanto.
7- Rubens Bueno (PPS) – O presidente do PPS já chegou a fazer 20% dos votos para prefeito em 2004. Em 2012, foi vice de Ducci e, caso o prefeito se reelegesse, seria a escolha natural para a sucessão.
8- Rafael Greca (PMDB) – O ex-prefeito parece ainda ser a melhor opção do partido para Curitiba, principalmente se Requião continuar dominando o diretório.
9- Dr. Rosinha (PT) – Poderia ser o candidato do PT caso Fruet passe para o outro lado. Mas teria primeiro de convencer a ala “light” do partido, comandada por Gleisi Hoffmann.
10- Maurício Requião (PMDB) – Seria uma possibilidade, dependendo do mandato dele como deputado estadual.
A décima primeira candidatura? É impossível por questões de legislação eleitoral. Mas Fernanda Richa, se não tivesse impedimento legal, quase certamente seria a candidata do PSDB. Quando o marido deixar o cargo de governador, ela parece ser a bola da vez.