Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.| Foto:

O prefeito Rafael Greca fez um acordo com as empresas de ônibus da cidade para que elas voltem a renovar a frota. Embora a notícia tenha sido muito bem recebida, já que a cidade tem hoje mais de 500 latas velhas circulando enquanto os empresários embolsam milhões, há muitas dúvidas sobre como isso funcionará.

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O líder da oposição a Greca na Câmara, vereador Goura, reuniu 27 perguntas sobre o acordo e fez um pedido de informações oficial à prefeitura. Veja quais são as perguntas que a Urbs e a prefeitura terão de responder nos próximos dias:

1. Quais foram os critérios que informaram a negociação que resultou na retirada dos processos das empresas de ônibus da capital contra a URBS e o Município de Curitiba?

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2.Quais os agentes públicos e quais os servidores que participaram dessas reuniões de negociação?

3.Quem coordenou as reuniões por parte da URBS e da Prefeitura?

4.Como se trata de reuniões de negociação para discutir a retirada de ações judiciais entre a partes, foram lavradas atas das reuniões?

5.Houve embasamento técnico da equipe da URBS para este acordo? Caso não, apresentar justificativa para a não participação do corpo técnico funcional da empresa.

6.Quais as demandas das empresas foram avaliadas e aceitas nessa negociação? Qual a justificativa para a tomada de cada decisão?

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7.Os novos ônibus adquiridos serão públicos?

8.Qual instituição comprará tais veículos?

9.Quem arcará com a manutenção dos veículos?

10.A cláusula do Edital que determina a renovação da frota sofreu alguma alteração?

11.Se a aquisição dos veículos for feita com aporte financeiro do Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), como será feito esse repasse?

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12.Quais as garantias do Município fixadas em tal processo negocial?

13.Haverá algum repasse do Fundo de Urbanização de Curitiba – FUC, para as empresas de ônibus? Qual o valor e qual seria a justificativa?

14.Quanto tempo será necessário para a renovação completa da frota?

15.Se as empresas não cumprirem o prazo para a renovação, qual sanção lhes será aplicada?

16. As empresas da Região Metropolitana terão alguma participação?

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17.Haverá reintegração do sistema metropolitano de transporte público?

18.As decisões do Tribunal de Contas do Estado interferiram na negociação? Foram atendidas em sua totalidade?

19.Nas ações que o Ministério Público ajuiza, por se tratarem de ações públicas, é necessária a concordância do órgão para homologação da desistência. Estas 20.exigências foram consideradas na negociação entre o município e as empresas?

21.Qual o embasamento jurídico para este acordo?

22.Existe algum plano de expansão da frota híbrida?

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23.A frota de veículos do transporte coletivo de Curitiba que está em serviço atualmente está inteiramente quitada?

24.Caso a frota em circulação não esteja quitada, existe algum processo de cobrança contra o município e/ou empresas de ônibus que resultaram em ações de busca e apreensão de veículos?

25.Caso existam débitos anteriores referente aos veículos já em circulação, qual o valor de tal débito e quem será o responsável pelo pagamento da eventual dívida?

26.Qual instituição financeira financiará a compra dos veículos?

27. A aquisição dos veículos está condicionada a alguma alteração dos valores das tarifas atualmente vigentes?

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