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5 trapalhadas do PT para fechar a chapa de Gleisi Hoffmann
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O PT sofreu mais para fechar sua chapa do que o Brasil para ganhar do Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo. E quando finalmente anunciou o resultado, ficou longe de ser uma chapa cheia de grandes nomes.Haroldo Ferreira, o vice de Gleisi Hoffmann, é virtualmente desconhecido do eleitorado paranaense. E Ricardo Gomyde, candidato ao Senado, na última disputa de que participou, para prefeito de Curitiba, em 2008, fez 7.,8 mil votos, o que mal dá para eleger um vereador.

Mas se Gleisi sabia que seria candidata desde 2010, quando chegou ao Senado, por que não providenciou os acordos antes? Tendo ocupado o ministério mais importante da República (e tendo o marido no primeiro escalão federal), não conseguiu atrair interesse de mais partidos, além do PDT e do nanico PCdoB? Veja alguns possíveis erros da campanha.

1- Perder Ratinho Jr. – Ao fim da eleição de 2012, Ratinho Jr. era o político mais cobiçado do estado. Fez um terço dos votos para prefeito da capital e, com pouco mais de 30 anos, comanda um partido em crescimento e tem um pequeno império de comunicações. O PT e o PSDB podiam ambos fazer movimentos em direção a Ratinho. Os tucanos, aliás, pareciam estar em desvantagem, já que na campanha haviam surgido atritos entre o “Comandante Júnior” e os “cuecas de seda”. Mesmo assim, Beto Richa chegou antes, ofereceu uma secretaria a Ratinho e conquistou seu apoio para 2014.

2- Perder o PMDB – O partido chegou a balançar em direção à candidatura de Beto Richa antes de lançar Roberto Requião, mas quase nem cogitou apoiar Gleisi Hoffmann. Isso apesar de o PMDB ser aliado nacional do PT e de Gleisi, na Casa Civil, ter tido posição invejável para fazer contatos com o partido.

3- Não conseguir atrair outros partidos aliados de Dilma – o PSD, de Eduardo Sciarra, chegou a ser cotado para a chapa de Gleisi, com Sciarra saindo para o Senado. Nem é preciso dizer que se trata de um partido muito maior, com mais tempo de tevê e mais votos do que o PCdoB. Outras legendas que apoiam Dilma Rousseff também ficaram com Beto e nem cogitaram apoiar Gleisi: PTB, PP e PSB são exemplos.

4- Não conseguir colocar Osmar Dias na disputa – Osmar Dias é o único nome forte no estado do PDT, além de Gustavo Fruet (que não sairia da prefeitura). Mas os petistas não conseguiram demovê-lo de continuar no confortável cargo de vice-presidente do Banco do Brasil. Richa conseguiu fazer Alvaro Dias voltar para seu grupo e anulou o “fator Osmar”.

5- Fazer acordos com o nanico PCdoB rifando Dr. Rosinha – Por fim, o partido perdeu a chance de ter um candidato próprio para o Senado para recuperar uns poucos segundos que havia perdido com todas as suas decisões anteriores.

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