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À beira da eleição para prefeito de Curitiba, as empresas de ônibus da cidade voltaram a falar em greve. Um e-mail do sindicato patronal avisa que pelo quinto mês consecutivo, houve menos passageiros do que o previsto, o que, segundo eles, leva a prejuízos e dificulta o pagamento de salários.

Em julho, de acordo com o Setransp, que representa as 11 empresas que dominam os ônibus da cidade, 16,1 milhões de passageiros circularam nas linhas. a previsão era de 17,6 milhões de passagens pagas. Com isso, o déficit de 1,5 milhão de pessoas teria causado prejuízo de R$ 5 milhões para as empresas.

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Segundo o sindicato, este é o quinto mês consecutivo em que a previsão de passageiros não se confirma. No acumulado desde março, o sindicato patronal diz que já são 5,5 milhões de passagens a menos, comparando com a previsão da Urbs.

“Diante dessa situação, as empresas demonstram preocupação com o pagamento de seus compromissos no fim do ano, principalmente em relação ao 13º salário de seus colaboradores, e pedem que medidas sejam tomadas a fim de que a população não corra o risco de sofrer com greves, como ocorreu em 2014 e 2015, por causa do desequilíbrio do sistema”, diz o texto.

Não é novidade para ninguém que as empresas de ônibus vivem às turras com a administração de Gustavo Fruet (PDT). Os empresários, que venceram a atual licitação na gestão de Beto Richa (PSDB), dizem que o prefeito não eleva a tarifa para o valor necessário e dizem que não tem como pagar os funcionários em dia.

Na gestão Fruet, isso já levou a várias greves gerais ou parciais de trabalhadores. O prefeito e seus assessores em mais de uma ocasião afirmaram ter indícios de que havia indícios de locaute – ou seja, que os patrões estariam por trás da paralisação, o que é ilegal, mas isso nunca foi comprovado.

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