Um dos segredos do crescimento espantoso que a China vem tendo nos últimos anos é a sua relação com os países da África. De algum lugar precisam sair os minerais, o petróleo, a madeira, tudo que é necessário para um país gigantesco crie infraestrutura a ponto de ter o grau de desenvolvimento que os chineses vêm tendo. Boa parte sai da África.
E uma brilhante matéria do New York Times desta semana mostra a vantagem que a China tem em relação a outros países para fazer negócio com os africanos: eles não estão nem aí para a democracia.
O exemplo citado na matéria vem do Níger. o país era uma ditadura. A China apoiava o governo. O ditador caiu e foi preso. A China apoia o novo governo. Deu milhões para os governos locais. Em troca, tem a amizade de um país rico, entre outras coisas, em potencial hídrico, petróleo e urânio.
Enquanto os europeus e norte-americanos fazem a coisa certa, impondo cláusulas democráticas, congelando negócios com ditaduras, os chineses ganham terreno. É um jogo desleal. Perde a democracia, perdem os africanos, perdemos todos. Ganham a China e os governantes africanos de plantão.
Quem quiser pode acessar a matéria do Times, em inglês, clicando aqui.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Claudia Leitte e o nome de Jesus: um caso de perseguição religiosa
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS