A Gazeta publica hoje matéria que mostra como, apesar de todas as denúncias e de todos os escândalos, a Assembleia Legislativa não aprendeu a ser realmente transparente.
A reportagem pediu informações simples, sobre presença dos deputados no atual mandato e dados de votação de projetos importantes. Com medo da transparência, a Assembleia recorreu aos seguintes subterfúgios:
1- Exigiu que a reportagem solicitasse as informações por e-mail.
2- Depois de enviado o e-mail, negou os dados. A assessoria informou que só protocolando o pedido na Assmbleia.
3- Quando a reportagem foi à Assembleia, ainda passou pelo constrangimento de, num prédio público, ter de ser “seguido” por um funcionário o tempo todo, sem poder andar livremente pelo local.
4- Depois disso, a Assembleia deixou de negar os dados. Mas passou a protelar sempre, dizendo que o processo seria demorado.
5- No fim, já oito dias depois de protocolado o pedido de informações, no dia em que a reportagem seira publicada, veio a seguinte informação:
Sobre a solicitação feita por telefone no dia hoje (dia 30 de setembro) informamos que: o documento protocolado na Assembleia Legislativa do Paraná (n.º 13.727), no dia 22 de setembro, endereçado ao senhor Severo Sotto Maior, Diretor Legislativo desta Casa de Leis, está seguindo os tramites necessários.
Neste dia (30 de setembro), o Diretor Legislativo despachou o documento à assessoria da Mesa Diretora para cumprimento dos procedimentos jurídicos estabelecidos em relação aos pedidos de informações sobre o Poder Legislativo. O mesmo deve receber despacho encaminhando para manifestação da Procuradoria Jurídica sobre a possibilidade de atender ao pedido.
É fácil?
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