Editoriais costumam ser a parte mais sisuda de um jornal. Só mesmo alguém como José Carlos Fernandes, na minha opinião, e na de muita gente, o melhor jornalista de Curitiba, para conseguir mudar isso.
O editorial de hoje, da Gazeta, é para ser lido e emoldurado. Publico o comecinho. Quem quiser ler inteiro, clica aqui.
Parece não haver imagem mais velha do que a de um jovem em passeata. Eis um sonho que acabou em algum dia da década de 60 e que hoje jaz num filme em branco e preto. É o que se diz sobre aquele tempo. É o que, às vezes, se sente diante da falta de coragem para protestar e da ausência de um modelo de mundo a ser erguido, condição para que bandeiras sejam empunhadas em praça pública.
Pode-se dizer que essa é uma saudade tola, um descompasso com o relógio, ou má vontade com o presente. Sonhos resistem a tempestades, caiam elas no Éden, em Treblinka, em Soweto ou no Bolsão Audi-União. Mas é inegável que a sociedade está órfã de narradores e de grandes explicações para as perguntas mais simples. Foram-se os “ismos”. Estávamos acostumados a eles, pois eram rezados ao longo da vida, dando juízo tanto à fé quanto à razão. Agora temos de nos virar sozinhos, “sem pai nem mãe”, como se dizia.
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