Caíto Quintana apresenta hoje um relatório parcial sobre a situação das instituições que, ao longo do tempo, a Assembleia Legislativa considerou como sendo de “utilidade pública”. Como isso é boa parte do que os parlamentares fazem, talvez não seja surpresa descobrir que se trata de 5.882 entidades nesta situação.
A suspeita é de que boa parte nem exista mais, ou tenha passado por mudanças que deveriam ter impedido o Estado a conceder-lhes benefícios. Mas os deputados, mais interessados em ganhar apoio “nas bases”, nunca se preocuparam em ver isso, e apenas foram indicando mais instituições para receber o título. Só neste ano, foram mais 102 projetos do gênero.
Agora, Caíto promete sugerir regras mais rígidas para a concessão do benefício. Talvez a solução dependa também do bom-senso dos deputados e de eles se preocuparem com questões mais relevantes. É a utilidade pública deles que está em jogo também.
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