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Vargas foi ligado não só ao PT nativo. No PT, óbvio, conhece todo mundo. Chegou a ser cogitado para o Senado na última eleição, pouco antes de cair em desgraça. Falava-se também que seria o coordenador-geral da campanha de Gleisi Hoffmann ao governo. Depois, Gleisi passou a campanha tentando desmentir isso – mas nunca pôde desmentir a proximidade com Vargas.

O que deve deixar os correligionários e colegas de Vargas em geral mais tranquilos é o fato de ele ser disciplinado, ter lealdade ao partido. Sua tendência, apesar de falastrão, é a de proteger os interesses dos mais próximos. Chegou a ser chamado de Corleone por isso na coluna de Elio Gaspari. Isso porque cobrou Olívio Dutra, quando o ex-governador gaúcho não deu apoio aos mensaleiros.

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Vargas disse na época que Olívio Dutra não estava sendo compreensivo. “Quando ele passou pelos problemas da CPI do Jogo do Bicho, teve a compreensão de todo mundo. (…) Ele já passou por muitos problemas, né?” Gaspari lembrou que Dutra nunca foi acusado na CPI – apenas pessoas próximas a ele. E dizia que isso de cobrar compreensão na criminalidade não é coisa que se faça.

Agora é questão de saber se depois de ter sido jogado aos leões, cassado na Câmara, renegado pelo partido, praticamente obrigado a sair do PT – se Vargas continuará sendo tão fiel quanto era. Ou se aproveitará o que sabe para aliviar sua situação.

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