O aborto foi o tema dominante no primeiro programa de Serra e de Dilma no horário eleitoral gratuito do segundo turno. Ambos trataram do assunto, tanto de maneira mais velada como abertamente.

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Dilma, a primeira a aparecer, falou apenas três palavras antes de falar em Deus. Disse que agradecia por estar no segundo turno e, logo no primeiro discurso, emendou que defenderia a vida e as religiões.

O presidente Lula apareceu num depoimento curto. Disse que foi vítima de uma campanha de calúnias também. “Disseram que eu ia fechar igrejas, perseguir religiões”. E disse que fez exatamente o contrário, garantindo mais liberdade religiosa.

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Ainda houve um trecho com uma moça usando a internet. Disse que a web era uma grande conquista. Mas que havia gente usando a internet para fazer uma “corrente do mal” contra Dilma. E incitava todos a fazerem uma “corrente do bem”, mandando “mensagens de amor” para quem mandar mentiras.

Serra também insistiu no tema. O programa falou que ele sempre foi contra o aborto e a favor da vida. “Não mudo de opinião em véspera de eleição”, disse.

Depois, as menções ao tema foram várias. Uma delas mencionava a versão nacional do “Mãe Curitibana” que o candidato pretende fazer. Várias mulheres grávidas apareceram enquanto o locutor anunciava o que Serra pretende fazer “pela vida, desde muito antes de o bebê nascer”.

O programa de Serra também falou em Dilma várias outras vezes. Uma das cenas enfileirou quadros com imagens de diversos presidentes, começando com Collor.

O texto afirmava que Collor foi “o último presidente desconhecido” que o Brasil elegeu. As imagens avançavam: enquanto apareceu Itamar, o locutor dizia que “o estrago” de Collor foi tão grande que precisou “desse” para restaurar a decência; enquanto aparecia Fernando Henrique, dizia-se que foi preciso “esse” para controlar a inflação e modernizar o país. Depois veio “esse” (Lula), que “também tinha história e deu continuidade”.

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Outro trecho mostrava onde estava Serra em cada época do país. Nos comícios das Diretas, por exemplo, aparece uma imagem dele. “Dilma”, diz o locutor, ninguém sabe, ninguém viu”…

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