A Justiça Eleitoral deu mais um pequeno passo nesta semana no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer por crime eleitoral em 2014. Houve audiências em Curitiba para instrução do processo.
A ação, em tese, pode levar à cassação da chapa e, portanto, ao fim do mandato de Michel Temer (PMDB). Na Lava Jato, houve diversos depoimentos afirmando que a chapa foi financiada de maneira ilícita. Tanto quem doou quanto quem recebeu confirmou o defeito (que, aliás, segundo delação, também afetou da mesma forma a chapa de Aécio Neves).
Até antes do impeachment de Dilma, a queda da chapa era vista como um caminho viável de derrubada da petista. Depois disso, pouco se fala no tema. Até porque o PSDB, hoje em ministérios chave no governo, era o principal patrocinador da causa.
Caso a chapa fosse cassada até este dezembro, haveria nova eleição para a Presidência. Caso seja depois de janeiro, há eleição indireta no Congresso Nacional, que poderá eleger quem bem entender.
É curioso que a população, tão empenhada em combater a corrupção até o impeachment, não esteja nas ruas para debater se Temer foi ou não eleito de maneira fraudulenta – e até para pedir que, caso haja escolha de um novo presidente, seja por voto popular, e não por escolha livre do Congresso.
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