Adversários usam enchente como arma eleitoral contra Fruet

Pelo menos três dos principais adversários do prefeito Gustavo Fruet na eleição de outubro fizeram críticas à atual gestão por causa das enchentes desta segunda-feira. Nas redes sociais, Rafael Greca (PMN), Luciano Ducci (PSB) e Francischini (SD) atacaram o prefeito.

O posto de Greca falou sobre o buraco aberto na calçada da Trajano Reis, no Centro Histórico da cidade. Em outro post, perguntou se “as capivaras” da prefeitura estavam bem, ironizando a estratégia de comunicação da “prefs”.

A cena da Trajano Reis também foi o alvo de Fernando Francischini no Facebook.

Já Luciano Ducci falou da possibilidade de bueiros entupidos e falta de manutenção terem ampliado os problemas da chuva.

Curiosamente, os dois candidatos que já foram prefeitos também enfrentaram enchentes pesadas. Ducci, em 2009, como vice de Beto Richa (PSDB), viu a cidade alagar em cenas parecidas com as desta semana. A colunista da Gazeta Marleth Silva, por exemplo, conta como teve que salvar a si e a seu filho de um carro levado pela enchente.

Em 1995, quando era prefeito, Rafael Greca chegou a decretar calamidade pelos estragos que a chuva e a enchente causaram na cidade.

Já a gestão de Fruet se comunicou via Facebook no mais castiço Fruetês.

A declaração do secretário de Meio Ambiente, Renato Lima, seria um prato cheio para Madame Natasha, a professora de português das colunas de Elio Gaspari.

“Foi um volume extraordinário da precipitação, que ultrapassou a capacidade média estimada do sistema de drenagem urbana. Bueiros e tubulações não deram conta de escoar a água, principalmente em regiões onde há rios há muito tempo fechados em canalizações.”

Madame Natasha diria que a chuva foi forte demais e os bueiros não deram conta.

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