Em julho, quando o Judiciário começava a discutir o auxílio-moradia para os magistrados, fiz um levantamento para a coluna Caixa Zero mostrando que na maior parte dos municípios do Paraná nem existem aluguéis de R$ 3,2 mil para se alugar. Era só mais um indício de que os juízes não usariam o valor para moradia, e sim como penduricalho do salário.
Na época, liguei para uma imobiliária especializada em casas e apartamentos de luxo em Curitiba. Perguntei quais eram os imóveis mais caros que eles tinham para locação na cidade. Chegavam a R$ 7 mil. Escrevi que era uma pena que a maior parte dos juízes só teria acesso a R$ 3,2 mil ou R$ 3,5 mil por mês, porque assim não dava nem para alugar uma casa com piscina individual na capital.
Mas agora esse problema está para ser resolvido. Os magistrados pediram que mesmo no caso de casais de juízes os dois tenham direito ao benefício. E, somados os “auxílios”, os dois poderão morar finalmente numa casa com piscina só deles. Afinal, como já disse no texto da época, piscina compartilhada ninguém merece.
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