Alexandre Kireeff parece estar mesmo falando sério sobre uma possível candidatura no ano que vem. Recentemente, o ex-prefeito de Londrina fez uma enquete no Facebook perguntando se devia ou não ser candidato ao governo. Parecia piada. Talvez não seja.
Kireeff, que saiu da prefeitura com 75% de aprovação – e decidiu não tentar a reeleição – estava no PSD, mesmo partido de Ratinho. Se ficasse lá, certamente não teria espaço para 2018: Ratinho é o cacique máximo da legenda e tem planos de disputar o governo.
Mas agora, faltando pouco mais de um ano para a eleição, Kireeff se desfiliou do PSD. Talvez não para disputar o governo: o que se aposta é que ele poderia tentar o Senado. E no PSD isso também seria difícil: Ratinho deve usar as vagas para negociar uma coligação (e ainda tem de lidar com uma possível candidatura de Ney Leprevost).
Kireeff diz que alguns partidos já entraram em contato para conversas “não formais”. Já ensaiaram uma aproximação o Partido Novo (ao qual o filho de Kireeff é filiado), o PV, o PPS de Rubens Bueno e o Podemos de Alvaro Dias. Porém, pelos próximos seis meses ele diz que só vai se dedicar “aos negócios e aos estudos”.
Quando questionado sobre uma possível candidatura ao Senado ou ao governo, Kireeff diz que “não descarta nenhuma possibilidade”. Diz que pretende seguir com o projeto que tem como proposta principal o “rompimento com o [contexto] político tradicional” e que tudo dependerá de “uma avaliação do cenário”.
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