O senador Alvaro Dias, do PSDB, deu entrevista à rádio Jovem Pan afirmando que poderia ser uma opção de seu partido para as candidaturas já colocadas de Aécio Neves e de José Serra à Presidência da República.
Questionado pelo site Congresso em Foco, manteve a posição. Disse que seria candidato “se fosse chamado”. “É preciso consultar os militantes. Tenho a cautela de não antecipar as decisões pessoais. Não cabe priorizar uma ambição pessoal. É necessário convocação”, disse.
“Se eu fosse chamado [pela maioria do PSDB], atenderia. Mas ainda não fui chamado”, continuou o paranaense, que é líder do PSDB no Senado.
Alvaro chegou a se colocar como presidenciável em 1988, quando era governador do paraná, mas retirou seu nome. O candidato do PMDB acabou sendo Ulysses Guimarães.
Em 2010, chegou a ser escolhido para a vice na chapa de José Serra. Mas houve ciúmes do DEM, principal aliado do partido, e o senador acabou trocado na última hora pelo deputado Índio da Costa, do DEM do Rio de Janeiro.
Segundo Alvaro, o PSDB deveria optar por prévias para decidir o candidato. Ele diz que a indicação por parte da cúpula do partido desestimula a militância.
Depois da divulgação das entrevistas, Alvaro afirmou, via Twitter, que a questão “não está bem colocada”. Que não se colocou como candidato. Disse apenas que responderia se fosse chamado.
“Não me coloquei como opção. Defendi as primarias e disse que se fosse convocado participaria delas.”
Ou seja: no fundo, fica na mesma. Seria candidato se fosse chamado.
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