Uma entrevista do senador Alvaro Dias a uma rádio de Ponta Grossa mostra que ele rifou de vez o irmão Osmar. No áudio, Alvaro afirma que não vai ser possível “trocar apoios” com o irmão caso ele continue no PDT. Porque, segundo ele, “apoio clandestino” não é apoio verdadeiro.
Na verdade, tratava-se de um ultimato. Alvaro teria dado um prazo máximo para que Osmar deixasse o PDT e fosse para o seu partido, o Podemos. O prazo terminou, segundo a entrevista, nesta segunda-feira ao meio-dia.
Caso aceitasse o convite-ultimato, Osmar teria, segundo o irmão, a presidência do Podemos no Paraná e poderia se candidatar ao que quisesse. Mas necessariamente ele teria de assinar a ficha em Brasília até o dia 26, que já passou. Depois disso, Alvaro entenderia que ele estava disposto a permanecer no PDT.
Leia mais: Auxílio-moradia também sangra o erário, mas isso não incomoda Moro
Como o PDT tem candidato próprio à Presidência – Ciro Gomes – isso significava, segundo Alvaro, que Osmar não poderia apoiar “de verdade” a candidatura de Alvaro. Curiosamente, nada impediria que o Podemos deixasse de lançar candidato ao governo do Paraná e Alvaro apoiasse o irmão.
O que se imagina é que Alvaro vê a candidatura do irmão no Paraná como um empecilho à formação de alianças locais que impulsionem seu nome na corrida presidencial. Seu sonho seria, dizem, que Osmar desistisse de ser candidato ao governo e saísse para o Senado.
Desde segunda, até onde se saiba, Osmar não se pronunciou sobre a entrevista. O blog tentou contato com ele por celular, mas não foi atendido.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS