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Passou meio despercebido o último round da luta entre a Anvisa e os produtores de tabaco. Os dois lados estão se enfrentando há anos para decidir quais aditivos poderão continuar sendo incluídos nos cigarros. Uma consulta pública decidiu que os aditivos, por serem danosos à saúde, têm de ser banidos. Mas a batalha continua.

Por um lado, a Anvisa decidiu em sua última reunião sobre o assunto, há três semanas, que o prazo para que os aditivos banidos sejam retirados do mercado continua contando. E em março de 2014, em teoria, todos os cigarros do gênero sairiam definitivamente do mercado.

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Mas houve duas mudanças na política da Anvisa. Numa delas, a agência decidiu aceitar que os produtores continuem adicionando açúcar ao tabaco. Segundo o setor fumageiro, isso é importante para recuperar o que se perde durante o processo de secagem. Autoridades sanitárias, porém, dizem que há dois males nisso: primeiro, quando queimado o açúcar produz substâncias tóxicas; segundo, disfarça o gosto ruim do cigarro e atrai mais jovens para o vício.

A outra mudança é que os produtores viram que a proibição se restringia a uma lista de aditivos. E protocolaram pedido para inclusão de mais 180 itens que seriam permitidos. A Anvisa negou a autorização, mas sabe que pelo menos por um ano esses produtos poderão ser usados. “Eles estarão sob discussão por mais um ano e aí é que a Anvisa vai definir se eles estão autorizados ou proibidos”, disse a diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), Paula Johns.

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