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Foto: Jaelson Lucas/ANPr.
Foto: Jaelson Lucas/ANPr.| Foto:

Enquanto a Operação Lava Jato promovia uma devassa no DER, em Curitiba, o governador Beto Richa (PSDB) ironicamente entregava obras em uma rodovia estadual. Nesta quinta-feira (22), o tucano inaugurou o asfaltamento de 12,6 quilômetros da PR-364, entre Guarapuava e Inácio Martins, na Região Central do estado – a obra custou R$ 50,4 milhões.

Na sequência, em coletiva de imprensa, Richa ressaltou que os procuradores do MPF afirmaram, por várias vezes, que ele não é investigado na Operação Integração. Também afirmou não ter o costume de “varrer nada para debaixo do tapete”. “Tão logo eu soube desses fatos, determinei à Controladoria Geral do Estado que instaure um processo para investigação e esclarecimento desses fatos, dessas possíveis irregularidades.”

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Questionado a respeito de Carlos Nasser, assessor da Casa Civil alvo de um mandado de busca e apreensão, o governador defendeu que ele nunca foi assessor direto dele. “Ele não tem ligação alguma com o meu gabinete e, no meu governo, é de 3.º escalão. Aliás, recebi a informação de que ele participou de vários governos: Requião, Alvaro Dias e José Richa também”, declarou.

Em outra ironia do destino, na manhã desta sexta-feira (23) Richa estará em Cornélio Procópio, no Norte do estado, para dar início à obra de duplicação da BR-369 até Jataizinho. A rodovia está sob concessão da Econorte, justamente a empresa investigada pelo suposto desvio de pelo menos R$ 63 milhões no pedágio do estado.

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