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Após gafe, partido ligado a Beto Richa tenta se reaproximar de Osmar Dias

O PSB, partido ligado ao governador Beto Richa, não desistiu de uma aproximação com Osmar Dias, apesar da gafe cometida por seu presidente nesta semana. Severino Araújo chegou a mandar uma carta para Osmar dizendo que o partido não queria mais sua filiação. Pressionado pelos deputados da sigla, recuou e mandou outro recado, dizendo que as portas estão abertas.

Ninguém entendeu nada. A postura errática de Severino pode ter sido tanto um capricho do presidente do partido quanto uma jogada genial (bolada por ele ou por outro) para afastar de vez Osmar do partido de Beto. Há quem veja traços da inteligência de Alvaro Dias por trás disso.

De uma forma ou de outra, é claro que a coisa pegou mal. Osmar Dias, que desconfia até do próprio relógio, teria ficado encafifado com a história. Como ir para um partido em que o sujeito que assina as coisas te trata assim? À beira da eleição mais importante da sua vida?

Prozac

Romanelli e Alexandre Curi, dois articuladores da negociação entre o PSB e Osmar, entraram com o Prozac e a água com açúcar, dizendo que está tudo bem. Mas sabem que o estrago foi grande. Do lado de Osmar, a conversa oficial é de que tudo continua como antes, que as coisas serão tratadas com calma etc. Mas não há como negar os temores.

Osmar sempre viu no PSB um cantinho confortável para suas costas alquebradas. Tem bons cabos eleitorais, tempo de tevê, um nome razoavelmente limpo na praça. Mas tem outras opções, se for o caso. Pode ficar no PDT (embora isso só aumente a pecha de esquerdista de que ele quer se livrar) ou ir para o Podemos, do irmão.

Como Osmar é um dos membros do Triunvirato das Decisões Lentas da política paranaense, ao lado de Fruet e Flavio Arns, só saberemos o resultado em cima do laço, lá por março do ano que vem.

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