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Colaboraram Euclides Lucas Garcia e Eduardo Luiz Klisiewicz.

Suplente de deputado estadual pelo PSD, o delegado Rubens Recalcatti pode assumir uma vaga na Assembleia Legislativa nos próximos meses. Isso dependeria de uma licença do radialista Luiz Carlos Martins.

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Recalcatti acaba de sair de uma semana de prisão: esteve preso preventivamente no Gaeco, investigado pela morte de uma pessoa em Rio Branco do Sul. O Gaeco acredita que o delegado, junto com outras oito pessoas, teria participado de uma execução.

Ricardo Geffer, que morreu baleado, era suspeito de matar o ex-prefeito de Rio Branco João da Brascal, parente de Recalcatti. O laudo de necropsia diz que Geffer morreu com um tiro à queima-roupa enquanto estava deitado.

Recalcatti, que conseguiu decisão da Justiça a seu favor, responderá ao processo em liberdade. Ele nega as acusações e diz que Geffer morreu num tiroteio com os policiais.

Nesta segunda-feira, Luiz Carlos Martins não compareceu à sessão plenária, dando mais força aos boatos. Para que o suplente assuma, ele precisa pedir uma licença de, no mínimo, quatro meses. Ou seja, até o ano que vem.

O blog ligou para o deputado, mas ele não atendeu. Na semana passada, em seu programa na rádio Banda B, Martins fez uma espécie de enquete perguntando se devia ou não ceder espaço temporariamente ao delegado. O deputado teve problemas de saúde recentemente, mas diz que não seria esse o motivo.

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Os ouvintes se dividiram. Muitos disseram que votaram em Luiz Carlos Martins e que querem que ele continue lá. Outros pediram que o radialista desse uma força ao delegado. Mas teve também quem se mostrasse preocupado com o funcionamento do Instituto Luiz Carlos Martins, que o deputado usa para “atender” seus ouvintes. Martins, sobre isso, teria dito que teria de haver um compromisso de Recalcatti em auxiliar a instituição.

Caso assuma, Recalcatti poderia ter duas vantagens: uma tribuna para se defender e, dependendo do tamanho da licença do titular, foro especial, como todo deputado. Como suplente, não tem esse direito.

No PSD, a situação do delegado, por enquanto, é tranquila. O partido remeteu o caso a seu conselho de ética, mas decidiu que ele tem direito à presunção de inocência.

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