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Apresentadora critica samba-enredo e diz que índio tradicional “tem que morrer de malária”
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A apresentadora Fabélia Oliveira, da Record de Goiás, fez um discurso indignado em seu programa “Sucesso no Campo” contra o samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense. A escola vai homenagear o Xingu e seus índios. Na letra do samba, indiretamente há uma crítica à perda das terras dos índios para uso comercial, o que causou fúria do agronegócio.

“Sangra o coração do meu Brasil
O belo monstro rouba as terras dos seus filhos
Devora as matas e seca os rios
Tanta riqueza que a cobiça destruiu”

Em seu comentário de abertura do programa, Fabélia diz que quem é o verdadeiro herói do país é o homem do campo. E não se contenta em defender o produtor rural. Ataca com força os índios que, na opinião dela têm de decidir se querem preservar sua cultura ou usar a tecnologia moderna.

“Deixar mata reservada para comer de geladeira” não pode, segundo ela. “Se o índio quer preservar cultura, não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro”, diz ela, que chega a negar o direito dos índios à medicina.

“Há um controle populacional natural. Vai ter que morrer de malária, de tétano, de parto”, disse ela, que acha que índios que querem manter suas terras não podem tomar “remédios químicos”. “Aí justifica”, diz ela.

A apresentadora aproveita ainda para atacar os autores da letra. “Que conhecimento o tradicional malandro carioca (…) tem para falar do homem do campo, do índio, da floresta, para dizer que está certo e errado?”

Veja o vídeo:

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