Nesta terça-feira (13), a Câmara deve votar quatro itens do Plano de Recuperação de Curitiba que entraram em regime de urgência na semana passada. Na pauta estão: a Lei de Responsabilidade Fiscal do município, a alteração na previdência dos servidores do município, a previdência complementar – congelamento do plano de carreiras -, e o leilão de dívidas.
Pier Petruzziello (PTB), líder do prefeito Rafael Greca na Câmara, acredita que os projetos devem passar. O vereador diz que a cidade está “engatinhando” atualmente. E que, apesar de delicado, o projeto não vai tirar o direito do servidor. “A cidade é também de quem não é servidor público” diz Petruzziello sem citar um placar para a votação.
Já Sabino Picolo (DEM) acredita que serão cerca de 28 votos a favor da aprovação e 8 contra. “A cidade está parada. Não tenho dúvida de que vai passar”. Picolo diz que talvez passe alguma emenda coletiva. Outro vereador próximo à Greca afirma que a votação deve ficar em 26 a favor e 9 contra.
Contrária a todos os itens do pacotaço que serão votados, Professora Josete (PT), diz que a intenção do projeto de ajuste fiscal é “Diminuir o déficit [da cidade] prejudicando os servidores”. Segundo ela, nem todos itens apresentaram dados suficientes para serem analisados.
Outros vereadores de oposição admitem que o grupo terá apenas oito ou nove votos contra as propostas de Greca.
Pressão
A pressão para a retirada das propostas do pacotaço fica por conta dos maiores sindicatos de servidores do município. O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), iniciaram uma greve nesta segunda-feira (12).
Leia mais: Medo de descontos no salário segura adesão de servidores à greve em Curitiba.
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